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Faça a distinção entre crédito bom vs crédito mau

Durante alguns anos em Portugal, os bancos e instituições financeiras concederam crédito com muita facilidade.

Este facilitismo originou que os consumidores recorressem muito frequentemente a financiamentos bancários para despesas e compras de bens diversos, em vez de cultivar e manter hábitos de poupança, o que deu origem à dramática subida do nível de endividamento e consequentemente aumento do nível de incumprimento. Saiba a diferença entre crédito bom vs crédito mau.

Saiba qual o crédito que é melhor para si

É importante saber distinguir entre um crédito bom vs crédito mau para que não tome uma má decisão financeira. Os créditos exigem financeiramente muito de uma pessoa. Não fique preso a um mau crédito. Tire as suas dúvidas com este artigo.

Então porque é que as famílias continuam a recorrer a crédito? E os bancos porque continuam a concede-lo?

Crédito bom vs crédito mau? Não é um duelo, a resposta é que o crédito pode ser bom ou pode ser mau, mediante a utilização que lhe dermos, que se pretende que seja de acordo com as necessidades de cada orçamento e sobretudo responsável.

Recorremos, por vezes, a crédito para comprar um produto supérfluo, do qual realmente não necessitamos. Noutras ocasiões, trata-se da compra de um produto essencial, que não se enquadra na margem do nosso orçamento familiar, pensando que cortando “aqui-e-ali” se consegue facilmente suportar a despesa.

Em ambos os casos, poderá tornar-se um crédito “mau”.

Crédito bom vs crédito mau

Como evitar um crédito mau para as suas finanças pessoais e familiares:

  • Adquirir bens ou serviços supérfluos ou desnecessários.
  • Contratar mensalidades desajustadas ao orçamento familiar.
  • Contratar crédito com taxas de juro elevadas.
  • Contratar crédito “à pressa”.
  • Adquirir bens com elevada desvalorização previsível.

É essencial fazermos uma ponderação sobre a real necessidade do crédito, e caso se resolva contratá-lo, é igualmente importante avaliar previamente a taxa de esforço do nosso agregado familiar. Que idealmente deverá ser inferior a 30%, e em qualquer caso não deverá exceder o limite máximo de 40% do seu orçamento mensal.

A existência de dúvida na contratação de um crédito é, só por si, um indicador de que não necessitamos ou que não devemos contrair um determinado crédito em particular.

Para conseguirmos otimizar a contratação de um crédito dito “bom”, é necessário que tenhamos em conta algumas noções para encontrarmos uma solução que seja o mais adequada possível ao que necessitamos e minimizar as escolhas erradas. Fique a conhecê-las a seguir.

Como garantir a escolha de um crédito bom?

Tenha em conta os seguintes passos para contratar um crédito bom para as suas finanças pessoais e familiares:

  • Avaliar adequadamente a sua situação, a necessidade e as especificidades do crédito.
  • Evitar suportar custos de análise e comissões de contratação de crédito.
  • Avaliar as características e todos os custos do crédito, não somente as taxas de juro.
  • Evitar contratar crédito “à pressa”.
  • Procurar crédito gerador de benefícios, investindo no que possa gerar rendimento ou poupanças, como o crédito consolidado.
  • Evitar investir em bens com desvalorização previsível.

Analise o crédito com um especialista financeiro para que não tenha dúvidas quanto ao passo que vai dar.

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