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Não sei se já reparou, mas ninguém gosta de falar sobre dinheiro. É preferível falar sobre política e desporto, fazendo, apenas, uma referência de como tudo está caro e as coisas estão más.
A família quando se reúne nunca se refere a nenhum tema que inclua como estão as suas finanças pessoais, estratégias que estão a implementar ou como pesquisaram para comprar um carro com um bom financiamento que lhes permitiu poupar.
A origem deste tabu está na maneira como somos educados. É uma característica inata que nos impede de revelar algo que consideramos íntimo, pessoal, e que está muitas vezes associado a pensamentos negativos. Ao longo deste artigo apresentamos 5 razões que levam as famílias a não falarem de dinheiro, entenda também como poderá ser introduzido este tema na situação familiar.
Reveja a seguir algumas das principais razões pelas quais o tema dinheiro poderá não ser falado em família.
Quando somos pequenos os nossos pais raramente falam de dinheiro e se falarem é para se queixarem de que não é suficiente. É nos dito, constantemente, para o usarmos bem e com cuidado, porque se não o fizermos, podemos perder tudo.
Este tipo de conversa, cria medo. Acabamos por nos tornar receosos do dinheiro e isso leva a uma certa inaptidão.
Resolução: Temos sempre medo do que não conhecemos, mas tens de sair da tua zona de conforto. Está na altura de assumires o controlo das suas finanças.
Receamos mostrar aos outros que afinal não percebemos nada sobre dinheiro. Duvidamos de nós próprios, sem saber se a maneira como gerimos o nosso dinheiro é ou não a mais correta. Sentimos vergonha de não dominar os aspetos mais básicos, de não conhecermos os conceitos. O simples facto de ir ao Banco torna-se um processo complicado, porque é lá que estão os profissionais.
A vergonha é uma das razões porque não falamos sobre dinheiro. É emoção que nos impede de nos expor e de aprender.
Resolução: Se este é o teu caso não tenhas vergonha. É normal não saber tudo, mas estares aqui a ler é o primeiro passo para a mudança. Vais ver que tudo muda quando aprenderes e na internet tens todo o conhecimento de que precisas. Lê blogues, entrevistas, ouve podcasts, participa em webinares.
Entre pessoas vai sempre existir algum tipo de rivalidade. Quando alguém adquire algo associamos logo a riqueza. Ficamos com inveja quando os outros têm o que não temos.
A questão do rico vs pobre, destaca-se bastante, porque temos tendência a compararmo-nos uns aos outros, considerando que questões relacionadas com dinheiro é só para os ricos, denominados de “elite”.
Resolução: Muitas vezes não nos apercebemos de que alguém para ter algo passou por muita dificuldade. Para atraíres boas energias felicita a outra pessoa pelo que alcançou. Aprendemos mais juntos do que separados.
O nosso calcanhar de aquiles é a desconfiança. Será que se estão a aproveitar de nós? Será que nos estão a levar a gastar mais, a perder demasiado?
Vamos sempre ser assolados por este tipo de dúvidas, principalmente se for sobre um assunto que não dominamos.
Resolução: Vai sentir-se desconfortável, mas quando não percebe, questione. Se não lhe quiserem explicar, pesquise na internet, procure profissionais ou fala com os seus familiares e amigos.
Por vezes existe simplesmente desinteresse. Enquanto o dinheiro for dando para as necessidades básicas, evita-se ouvir e falar sobre “economês” ou “financês”.
Este tipo de comportamento assemelha-se ao da expressão “A roda dos ratos”, partilhada no livro “Pai rico, pai pobre”, que significa um comportamento que nos impede de prosperar. Trabalhamos, mas estamos sempre no mesmo sítio e nem conseguimos perceber onde o dinheiro é gasto.
No entanto, o dinheiro faz parte das nossas vidas e é importante falar sobre ele, principalmente, com os filhos.
Resolução: Deixe a preguiça para trás e analise como estão as suas finanças pessoais. Crie um orçamento, melhora os hábitos de consumo e poupe.
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