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Aumente as suas poupanças

No próximo ano, priorize o que lhe poderá trazer uma melhor vida financeira: as suas poupanças, a preparação da reforma e do próximo ano fiscal.

Prepare o seu ano fiscal

Mesmo perante a inflação, tome uma atitude em relação ao seu dinheiro. Independentemente das subidas de preços, a prioridade é cuidar da sua vida financeira. Os seus sonhos continuam a existir, tem de agir de forma a conseguir realizá-los. Quando se fala em finanças pessoais, fala-se de algo muito importante, a mentalidade. Acredite que consegue realizar o que pretende e conseguirá.

Sumário

    A poupança deve ser sempre uma prioridade

    O hábito de poupar é saudável e é uma base essencial para uma vida financeira saudável. É a poupança que permite investir para a multiplicar o seu dinheiro, ter um fundo de emergência, entre outros. Poupar pode garantir a sua segurança financeira e, mesmo que surja algum imprevisto, sabe que tem aquele dinheiro de parte.

    1 - Calcular quanto precisa de poupar para o fundo de emergência

    O planeamento das finanças para ter uma vida financeira saudável inclui a criação de um fundo de emergência para lidar com imprevistos, como a perda inesperada do emprego, uma despesa médica, obras urgentes, entre outros. Uma boa prática é poupar o equivalente de 3 a 6 ou até 12 meses de despesas, ou com base no seu salário. Calcule a quantia necessária para o seu fundo de emergência.

    Regra geral do fundo de emergência: 3 a 6 meses de despesas

    Com 3 a 6 meses de despesas em poupança, tem uma segurança financeira robusta, permitindo que pague as suas despesas no caso de surgir imprevistos.

    2 - Calcular as suas despesas

    Para calcular o valor adequado, analise as suas despesas mensais. Se tem despesas de 800€, significa que deve ter, pelo menos, 2400€ no fundo de emergência, o valor de 3 meses. Assim fica com uma estimativa inicial da quantia que deve ter guardada.

    Desafio: poupar

    Poupar para um fundo de emergência pode parecer, inicialmente, desafiador. Se o valor necessário estiver fora do seu alcance, considere começar com um objetivo inicial de, por exemplo, 50€. Lembre-se que poupar, seja com qual for o montante que consegue colocar de parte com frequência, é muito necessário e é melhor do que não poupar de todo. O hábito de poupar faz toda a diferença nas suas finanças pessoais.

    Ter um fundo de emergência é importante para conseguir lidar com imprevistos financeiros sem contrair dívidas. Proporciona tranquilidade e estabilidade financeira, permitindo que consiga enfrentar tempos difíceis com maior segurança.

    3 - Preparar a reforma

    Poupar e investir para a sua reforma, ao longo do ano, é uma estratégia financeira que não deve ser colocada de parte, principalmente, porque a idade de reforma aumentou. Pode até ter como objetivo financeiro, a reforma antecipada. Considere contribuir, sempre que possível, uma quantia do salário para o seu Plano Poupança Reforma ou outros investimentos que possa ter feito.

    Quanto mais cedo colocar o seu dinheiro num investimento, mais dinheiro acumulará.  Ao contribuir mensal ou regularmente, cria um hábito financeiro saudável. Facilita a gestão das suas finanças, mas também maximiza o potencial de crescimento dos seus investimentos ao longo do tempo. Quando aproveita o benefício dos juros compostos, ganha juros sobre o dinheiro que depositou, permitindo que os seus investimentos cresçam exponencialmente.

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    Um objetivo a ter e que é muito importante na tua vida financeira é chegar à reforma com poupanças e investimentos

    Ano fiscal: a importância do IRS na vida financeira

    O processo do IRS é importante na sua vida financeira para identificar todas as deduções e investimentos fiscais aplicáveis, assegurando que atinge o máximo das deduções. Uma declaração de imposto mal preparada ou imprecisa pode levar à perda de benefícios. As deduções são feitas consoante o IVA e existem limites máximos para todas as categorias. Quando esses limites são atingidos, por mais faturas que tenhas com contribuinte, já não recebes mais.

    Preparar a sua declaração de IRS

    Para aproveitar todas as deduções a que tem direito, deve começar por validar todas as despesas pendentes no e-fatura. Desta forma, consegue, rapidamente, validar se já atingiu os limites máximos de deduções ou, se ainda, pode pedir faturas para complemento.

    • Despesas gerais: dedução 35% das despesas gerais até ao limite máximo de 250€.
    • Saúde: dedução 15% das despesas com saúde até ao limite máximo de 1000€.
    • Educação: dedução 30% das despesas com educação até ao limite máximo de 800€.
    • Rendas: dedução 15% do valor das rendas até ao limite máximo de 502€.
    • Crédito Habitação contratos até final 2011: dedução 15% dos juros até ao limite máximo de 296€.

    E ainda, com limite máximo de 250€, há dedução de 15% do IVA suportado em despesas de restauração e alojamento, cabeleireiros, ginásios, reparações de automóveis e motociclos, jornais e revistas. Também pode deduzir 35% do IVA suportado para despesas de atividades veterinárias. Por fim, dedução 100% do IVA suportado em despesas com transportes públicos coletivos.

    Reembolso IRS

    Quando se diz que é importante pedir e validar faturas é porque se tiver noção se já atingiu ou não limites, pode, antes do ano terminar,  alcançar esses limites. Como os cálculos variam de pessoa para pessoa ou de caso em caso, os PPR, por exemplo, apesar de terem benefícios, pode não receber na totalidade, devido aos limites que já foram alcançados e a dedução à coleta ser de 20% nos seguintes limites:

    • Até 35 anos: 400€ (tem de aplicar 2000€).
    • Entre 35 e 50 anos: 350€ (tem de aplicar 1750€).
    • A partir dos 50 anos: 300€ (tem de aplicar 1500€).

    Caso tenha dúvidas, precise de ajuda ou até gostaria de otimizar o seu IRS, deve falar com um contabilista. Na UniPeople Soluções Financeiras, parceira da Dona Poupança, há uma equipa de contabilistas que podem ajudá-lo em tudo o que precisar.

    Para ter umas finanças pessoais saudáveis, deve garantir a sua estabilidade financeira, nomeadamente, poupanças, investimentos, planeamento, preparar o futuro e analisar a vida fiscal. Com a subida do custo de vida, é importante proteger-se e, mesmo que veja sinais de abrandamento, deve continuar a poupar e a investir. Quanto mais cuidado tiver com a sua vida financeira, mais fácil se torna fazer a gestão das suas finanças pessoais.

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