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É possível! O programa “Apoio ao Arrendamento Jovem” permite aos jovens, entre os 18 e os 35 anos, terem rendas mais acessíveis em Portugal. Mas, antes de falarmos sobre ele, vamos a um contexto da situação atual.
Todos nós já vimos notícias como: “Jovens portugueses deixam casa dos pais mais tarde do que na média da UE”. Um título que marca um dos pontos chave deste programa! Os “Estilos de vida mais autónomos por parte de jovens sozinhos, em família ou em coabitação jovem;”
Segundo a Eco, “Em Portugal, mais de 40% dos jovens adultos portugueses, entre os 25 e os 34 anos, ainda continua a viver em casa dos pais. Os preços do mercado imobiliário, as possibilidades de emprego, a incapacidade financeira, o facto de estudarem ou terem (ou não) um parceiro e, ainda, motivos culturais, estão entre as várias razões que justificam esta realidade.”
O fator que mais pesa na saída de casa dos pais. As rendas subiram de tal forma que surgiram, um pouco por todo o lado, notícias que comprovam que ficaria mais barato comprar uma casa do que pagar renda dessa mesma casa. Como esta notícia do Idealista que refere, num estudo realizado pela REMAX, que “comprar uma casa pode nem atingir 70% do custo de a arrendar”. Representando, nos cálculos indicados nesse mesmo estudo, uma poupança de 260€ por mês face a arrendar a casa.
Comprar tem as suas vantagens e desvantagens, tal como arrendar as tens. E para um jovem a principal vantagem é o poder mudar de local com mais facilidade. Neste programa de arrendamento é possível encontrar habitações para residências de norte a sul do país durante os 4 períodos de candidatura ao longo do ano. “Dois períodos consecutivos em abril, um período em setembro e um período em dezembro”. Caso sejas aceite no programa poderás usufruir de 12 meses de renda acessível que poderá ser renovado por um prazo máximo de 5 anos. Renovação esta que não é automática, as candidaturas têm que ser anuais.
O valor máximo da renda, por município, está previamente definida. “Não pode ultrapassar a renda máxima admitida na zona onde se localiza a habitação e para a tipologia da casa” e “não pode ter um valor superior a 60% do rendimento médio mensal bruto do agregado (taxa de esforço).”
Estima-se que em Portugal a taxa de esforço pode ir até desde os 18% aos 41%, segundo um estudo do Idealista.
Idealmente, de modo a garantir sustentabilidade financeira, a renda não deve ultrapassar 30% do rendimento. Por isso, se procuras uma renda mais acessível, clica aqui para teres acesso a todas as informações.
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