5 custos a evitar durante a inflação

No verão quando se começou a falar na subida dos preços, deves ter notado o mês a terminar mais apertadinho. Existem alguns custos a evitar durante a inflação que te vão ajudar a reduzir um pouco as contas.

Controla as tuas despesas. Sabe quais são os custos a evitar durante a inflação.
Controla as tuas despesas. Sabe quais são os custos a evitar durante a inflação.

Segundo o INE, em Outubro de 2022, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 10,1%, taxa superior em 0,8 pontos percentuais, a mais elevada desde Maio de 1992.

Esta situação é preocupante ainda mais, quando estamos a passar por duas épocas festivas. Cada vez mais, as famílias têm dificuldades em fazer face às despesas do mês.

Infelizmente, por mais estrategas que sejamos, o consumo diário tem de diminuir com a compra de alternativas mais baratas quando possível e a redução de despesas aleatórias, sem objetivo e por impulso.

Custos a evitar durante a inflação

1. Despesas fixas e variáveis

Controla as tuas despesas e evita custos diários.

A inflação afeta todas as famílias de maneiras diferentes, porque depende muito dos hábitos de compra de cada uma, como por exemplo, dos alimentos, dos serviços que contratam e do seu rendimento.

E o problema é que torna-se mais difícil poupar. As preocupações sobre o futuro/reforma aumentam, porque ninguém consegue precaver-se.

Por isso, é urgente separar as despesas fixas das variáveis. As fixas são os gastos mensais mais importantes e são obrigatórios permanecer. É a prestação da casa, as despesas como a água, luz, gás, seguros, alimentação e transportes.

Para poupar será necessário cortar em coisas que não são necessárias, apesar de serem importantes para a vida, como desfrutar de refeições fora de casa, férias, fins-de-semana fora de casa, entre outros.

2. Pensar e questionar se é um custo a evitar

As compras por impulso são custos a evitar durante a inflação.

Como depende dos orçamentos familiares saber que custos devem ser evitados, utiliza esta estratégia: questiona cada vez mais as tuas compras e as escolhas que fazes.

Algumas questões que podes ter de vir a colocar:

  • É mesmo necessário comprar um carro novo?
  • Devo comprar um carro usado ou optar por um modelo novo, mas mais económico e barato?
  • Vou remodelar a casa, mas esta é a altura certa?
  • Estas férias vou fazê-las mais perto de casa ou viajar para longe?
  • Cortar o cabelo mais vezes ou optar por 3 vezes ao ano?
  • Preciso mesmo deste serviço, procuro mais ofertas a preços mais acessíveis?

Se comprar um carro é algo prioritário e que te preocupa neste momento, escrevi um artigo para ti. Sabe tudo aqui.

3. Dívidas

Se não mudas o teu estilo de vida, tens de pagar por ele.

Ao fazeres um orçamento vais perceber onde gastas mais dinheiro e talvez, até consigas cortar em algumas despesas.

Mas imagina que tens várias dívidas e que te começam a pesar todos os meses, porque em situações de crise, mas não só, organizar as dívidas de maneira a que poupes em vez de perderes dinheiro é essencial para uma boa qualidade de vida.

Vou partilhar contigo um caso real:

A UniPeople, partilhou comigo a história de um casal que comprou casa em 2021. A casa precisava de remodelações, mas com o gasto considerável na entrada da casa e nas despesas da escritura, foram adiando a ideia de fazer obras.

Decidiram pedir um crédito pessoal. Os profissionais da UniPeople ao analisarem a situação do casal, verificaram que seria mais vantajoso fazer um crédito consolidado e incluir nesse crédito o valor dos 6 000€ do crédito pessoal.

Este casal podia ter contratado o crédito pessoal e ficariam com mais uma dívida, mais uma prestação a pagar. Mas orientados por quem conhece melhor o mercado financeiro estão neste momento a poupar 120€ por mês.

Representa uma poupança anual de 1 450€ (equivalente a 2 ordenados do agregado familiar).

Situação do cliente da UniPeople:

Antes de consolidar os créditos
Antes de consolidar os créditos

Situação do cliente após consolidar:

Depois de consolidar os créditos
Depois de consolidar os créditos

Se não procurares ajuda, vais ficar igual.

 

Perdes dinheiro todos os dias.

4. Casa quentinha, poupas no aquecimento

Um dos maiores gastos no inverno é o aquecimento.

As casas portuguesas são frias e pouco se pode fazer em relação a isso, mas pondo em prática algumas estratégias simples, talvez, não precises de recorrer tanto ao aquecedor elétrico ou ao ar condicionado.

  • Aproveitar o sol: Deixar o sol entrar dentro de casa vai aquecer as divisões da casa. Quando começar a anoitecer fecha as persianas para não perder o calor.
  • Cortinas térmicas: As cortinas térmicas retêm muito calor. Opta por no início do Outono mudar sempre para estas cortinas.
  • Velas: as velas ajudam a criar ambiente, mas também aquecem as divisões.
  • Camadas de roupa: Usar camadas de roupa e mantas ajuda a afastar o frio.
  • Tapetes: Utilizar tapetes em todas as divisões ajuda a manter a divisão quente, assim como os pés, quando nos deslocamos.
  • Lareira: Utilizar lenha ou pellets com um recuperador de lenha para controlar a temperatura e não queimar lenha a mais.

5. Seguro de saúde

Um seguro adequado a ti, faz com que poupes muitos euros em consultas.

Imagina que ficas doente e tens de ficar de baixa (seguro de baixa médica)? Ou que vais a muitas consultas durante o ano? É dinheiro que se gasta e a saúde está muito cara, principalmente, se tiveres de recorrer ao privado.

Evitas custos excessivos se tiveres um seguro de saúde ou um plano de saúde. Ambos são diferentes.

Procura o que é melhor para ti.

 

Evita custos desnecessários durante a inflação.

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