Entrei no mercado de trabalho. E agora?

Provavelmente a tua primeira pergunta será como gerir o salário da melhor forma possível.

Poupar pode parecer pouco interessante num primeiro momento. Receber um salário é uma oportunidade para, por exemplo, comprar um artigo que já desejas há muito tempo ou teres mais liberdade para fazeres as atividades que mais gostas. Isto aliado à não existência de obrigações ou prestações mensais pode levar à ideia de que poupar é desnecessário. 

Contudo, caro jovem em início de carreira, não poderias estar mais enganado. A saúde financeira é fulcral para uma vida com um futuro relaxado. E quanto mais cedo se começar, melhor será esse futuro. Pensa onde queres estar daqui a 5 e 10 anos. Como vais sustentar financeiramente o teu sonho? O teu projeto? A tua ideia? Qual é o teu sonho? O teu projeto?

6 dicas para aproveitar, ao máximo, o salário:

Para os jovens poupar pode parecer pouco interessante, pois agora que já têm um salário regular é uma oportunidade para comprar aquele item que por tanto tempo foi desejado. Alguns até podem pensar que seja desnecessário por não terem obrigações ou prestações mensais.

No entanto, não podiam estar mais enganados, a saúde financeira é fulcral para uma vida com um futuro relaxado e quanto mais cedo se começar melhor esse futuro se pode tornar. Para o ajudar a começar já a trabalhar nesse futuro a dona poupança deixe algumas dicas.

1. Definir metas de poupança

Estabelecer uma vida financeira independente pode ser difícil e custoso. Ainda assim não deves deixar de trabalhar para o teu futuro. Assim que surja oportunidade deves começar a poupar uma parte do teu salário. Poupança essa que idealmente deve ter metas. 

Como? Para saberes um valor realista de quanto podes poupar precisas de saber quanto é que gastas por mês e em que. Se não souberes como dividir o teu orçamento espreita este guia (regra 50-30-20)Não importa se não consegues poupar 20%, o importante é que poupes. 

Metas para que? Para se o pior acontecer teres, idealmente, 6 meses de gastos de lado (o crucial FUNDO de EMERGÊNCIA). Para poderes pagar despesas que só aparecem 1x por ano, como o seguro do carro. Para poderes fazer uma viagem inesperada. 

2. Cria um fundo de emergência para não usares cartões de crédito

Pode parecer vantajoso, e tem de facto algumas vantagens, mas apenas se o usares da forma correta. E este é um “SE” demasiado grande. Ao perderes o controlo deste cartão podes estar a criar uma dívida difícil de pagar. 

É preferível construíres um fundo de emergência e recorrer a ele nestes momentos. Assim poderás pagar de imediato e não terás de pagar juros acrescentados ao valor em crédito. 

3. Aproveita as promoções e saldos

Mas antes de comprar vamos riscar a nossa checklist. Queremos comprar um dado artigo porque já consideramos e percebemos que ele nos é realmente importante, útil e necessário. Não é uma compra por impulso e/ou por moda passageira. Estamos de acordo? 

Então vamos comparar o preço em várias lojas para poder achar o mais baixo. Uma categoria onde esta diferença de preços é muito acentuada é a tecnologia. Um mesmo telemóvel pode ter, por exemplo, diferença de 50€ entre sites. 

4. Colocar os presentes monetários nas poupanças.

Enquanto jovem talvez ainda recebas presentes monetários dos teus familiares. Um esforço extra que poderás fazer é acrescentar esses presentes à tua poupança e/ou fundo de emergência. 

É compreensível que seja tentador gastar o presente, afinal podes comprar algo que já desejas à muito tempo. Contudo, se queres alcançar o objetivo da independência financeira o mais rápido possível, guarda esse valor.

5. Não aumentar o estilo de vida

À medida que a carreira profissional evolui é natural que os rendimentos também subam. Não quer isto dizer que o custo do teu estilo de vida tenha de acompanhar essa evolução. Este deve ser confortável mas tem de te permitir criar uma poupança/fundo de maneio/fundo de emergência. 

Viver um degrau abaixo das nossas possibilidades é a única forma de conseguirmos ser financeiramente independentes. Ter um valor reservado é a única forma de não comprometer todo o nosso esforço caso um imprevisto aconteça. 

6. Lê sobre finanças pessoais

Lê livros que falem sobre finanças pessoais e que falem sobre dinheiro. Lê notícias e está atento às tendências económicas e ao mercado. Lê sobre investimentos e como colocar o dinheiro a trabalhar para ti. Lê outros artigos neste blog. Tudo isto, e mais, é Literacia Financeira. E Portugal é um dos países europeus com as taxas mais baixas a nível de conhecimentos sobre estes temas. 

Ler e ouvir estes temas vai mudar o teu conhecimento, visão e forma de agir sobre as tuas finanças pessoais. Não tenho qualquer dúvida.

Deixo aqui 2 exemplos: Inabalável, de Tony Robbins. Pai rico, Pai pobre, de Robert Kiyosaki.

Acrescentarias mais alguma dica?

Um pensamento em “Entrei no mercado de trabalho. E agora?

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