A Ana sempre teve o objetivo de deixar o seu filho ir estudar fora. No entanto, como não tinha dinheiro para o fazer começou a utilizar o Cartão de Crédito para pagar as rendas, mobília, alimentação, combustível e outros gastos.
Quando analisou o seu extrato bancário apercebeu-se que do seu ordenado tinha que tirar 740 € mensalmente só para pagar as dívidas dos vários cartões de crédito e outros 240 € para pagar a dívida mensal de crédito pessoal. Além destes 980 € de prestação mensal, quando recebesse o seu salário seriam descontados 1 500 € para cobrir o gasto do plafond da conta ordenado utilizado.
SITUAÇÃO QUANDO CONTACTOU A DONA POUPANÇA:
Para saldar a dívida da conta ordenado e os seus gastos fixos em prestações, a Ana teria de receber 2 480 € num dado mês e 980 € nos seguintes (nos seguintes pressupõe-se que não se voltaria a usar o plafond da conta ordenado).
Estes 980 €, que saíam mensalmente do seu ordenado, eram pagos a diversas entidades bancárias e financeiras, o que dificultava ainda mais a gestão do seu pagamento.
E além deste gasto fixo ela tinha ainda de conseguir cobrir os gastos variáveis como era o caso da alimentação, medicamentos, combustível e outras necessidades de 1ª instância.
Tipo de crédito | Montante em dívida | Prestação |
---|---|---|
Conta Ordenado | 1 500 € | - |
Crédito Pessoal | 11 000 € | 240 € |
Cartão de Crédito A | 14 000 € | 600 € |
Cartão de Crédito B | 2 500 € | 70 € |
Cartão de Crédito C | 1 000 € | 30 € |
Cartão de Crédito D | 1 500 € | 40 € |
Total em Créditos | 31 500 € | 980 € |
Qual foi a solução proposta?
Optou-se por:
- Agrupar todos os créditos num só crédito consolidado, à exceção do crédito D (1 500€), numa só entidade. (Os créditos podem ser consolidados com a mesma entidade bancárias que usamos na nossa conta corrente ou pode ser escolhida outra)
- Pagar a conta ordenado (1 500€). Esse valor depois é creditado na conta à ordem e desta forma fica com a conta ordenado liquidada.
- Solicitar liquidez para cobrir o montante da conta ordenado (1 500 €).
Resultado:
A prestação mensal baixou de 980 € para 534 € e o tempo de pagamento aumentou para 84 meses (7 anos). E nestes estão 534 € estão incluídos todos os créditos e o pagamento da liquidez pedida.
O que se traduz num poupança de 446 € mensais. No entanto, esta folga não deve ser vista como uma possibilidade de gasto, mas sim como uma poupança. Mesmo que a Ana não tenha possibilidade de poupar este montante mensalmente, com a consolidação do crédito deverá ser possível fazer um pé-de-meia.