Já ouviste, certamente, falar sobre a pirâmide criada pelo psicólogo Abraham H. Maslow sobre a motivação e satisfação do ser humano. O nosso comportamento assenta numa hierarquia de necessidades.
A pirâmide financeira é o nosso crescimento. A base de proteção, as poupanças e o investimento.
Esta pirâmide ajuda-nos a perceber melhor a nossa relação com o dinheiro de forma a que possamos repensar como o utilizamos. Encoraja-nos a analisar em que patamar nos encontramos e a tomar as medidas necessárias para alcançarmos o patamar desejado.
Somos confrontados com as nossas necessidades básicas a que não podemos fugir, mas as expectativas dos outros são, por vezes, o empurrão que precisamos para enfrentar as dificuldades e ter sucesso.
Começando de baixo para cima vamos perceber o seu funcionamento:
1. Necessidades básicas
Para vivermos precisamos daquilo que é o mais básico para a nossa constituição, como respirar, comer e beber. Mas se pensarmos em termos financeiros, as nossas necessidades básicas são garantir as nossas despesas fixas.
Por isso todos os meses garantes que pagas a tua alimentação, casa, luz, gás, entre outras despesas que te são necessárias para viveres o teu dia-a-dia.
Estas necessidades são garantidas assim que recebes o teu salário. É, por isso, importante criares um orçamento mensal. Podes começar por registar as despesas do mês anterior para te preparares para o mês seguinte.
Regista o teu salário, as tuas despesas fixas, variáveis, dívidas e poupança. Dá-te uma visão geral de como estás a gastar o teu dinheiro e quanto estás a poupar.
2. Segurança
Para garantir que consegues fazer frente a despesas extras, no segundo patamar da pirâmide, encontras o teu fundo de emergência.
Experimentamos vários graus de stress e ansiedade. Nunca sabemos o dia de amanhã. Estes pressentimentos que temos, manifestam-se sempre que vemos o nosso dinheiro a sair da conta.
Mas para enfrentarmos estes perigos e/ou situações inesperadas, temos que nos precaver. Por isso, é essencial que saibamos como poupar e criar um fundo de emergência.
Se no caso de ficares desempregado, ficares doente ou precisares de dinheiro para fazer frente a alguma emergência, o dinheiro que tens vindo a poupar pode ser utilizado.
3. Sociais
Tal como para Maslow que considera importante as relações sociais, como a família e os amigos, quando nos focamos no nosso dinheiro queremos assegurar que temos a nossa riqueza.
Que conseguimos algo que é desejado e que nos pertence como as nossas poupanças, investimentos e/ou reforma.
Para além destas, não ter dívidas será sempre um objetivo a atingir. Ao termos património significa que temos a capacidade para fazermos uma boa gestão das nossas finanças.
Atualmente as taxas de juro estão muito baixas e devido à inflação temos vindo a perder poder de compra, mas ao pouparmos podemos mais tarde investir.
Procurar estratégias que nos tragam um maior retorno para que a médio e longo prazo tenhamos mais património é um objetivo a ter em conta para quem quer alcançar a independência financeira.
4. Estima
Se pensarmos a longo prazo, sabemos que conseguimos garantir uma vida prazerosa. Conseguimos alcançar o conforto e o bem-estar.
Sabemos que podemos passar férias sem nos preocuparmos e pagar a educação aos filhos.
Chegamos ao patamar em que somos financeiramente independentes. Significa que não vivemos de salário em salário e que conseguimos poupar e investir.
5. Auto-realização – Topo da pirâmide financeira
Sabemos como utilizar e aplicar o dinheiro, porque temos conhecimento, primordial para a construção de um futuro promissor.
Esta auto-realização só é possível por vários fatores como a mudança de hábitos, o comportamento em relação ao dinheiro e à aprendizagem.
Seja qual for o patamar em que te encontras, não desistas de alcançar a liberdade financeira. Tu consegues!
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