Taxa de juro fixa, variável ou mista: Qual a melhor opção?

Primeiro: O que é uma taxa de juro?

Quando estamos a falar de crédito, considera-se que a taxa de juro é o preço do dinheiro. Ou seja, quando pede um empréstimo, o juro é o custo que este vai ter. Logo, quando estamos a pagar a mensalidade do crédito, estamos a pagar o capital mais os juros. 

A taxa de juro aplicada a um empréstimo pode ser variável, fixa ou mista.  

Ok já entendi. O que é uma taxa de juro variável?

É uma taxa que varia ao longo do prazo do empréstimo, e que tem um impacto direto no valor das prestações.  

Esta é a taxa mais utilizada nos créditos habitação, e resulta da soma do spread e da taxa de referência (a mais conhecida é a Euribor). Sendo que o spread é fixo, como tal as variações desta taxa vão refletir diretamente as variações da Euribor.  

Na prática, consoante o prazo da Euribor (utilizando o exemplo da Euribor a 6 meses), a taxa do empréstimo é revista de 6 em 6 meses, consequentemente a prestação pode variar de 6 em 6 meses.

Descobre aqui como é que a Manuela reduziu o valor do seu crédito através da redução destas taxas variáveis.

E a taxa de juro fixa?

É uma taxa que se mantem-se fixa ao longo do prazo do empréstimo, não tem variações.  

A escolha de uma taxa fixa trás sempre mais segurança para o cliente, uma vez que sabe que ao longo do prazo do empréstimo vai pagar sempre o mesmo valor de prestação.

No entanto como Banco de Portugal indica “Em condições normais de mercado, a prestação de um empréstimo a taxa de juro fixa é mais elevada do que a prestação indexada à Euribor. O cliente paga um preço mais alto pela segurança de não vir a ter a sua prestação aumentada. Mas deve ponderar bem esta escolha, pois se a Euribor descer a sua prestação não desce.”

É possível ter taxa de juro fixa e variável?

Sim! 

Na modalidade de taxa mista, nos primeiros anos de empréstimo podemos fixar a taxa e depois nos restantes anos optar por ter taxa variável. Para isso, deverá ficar definido logo no contrato, qual o período de taxa fixa e variável. 

O Banco de Portugal dá-nos este exemplo: “um empréstimo à habitação a 30 anos pode ter uma taxa fixa durante os primeiros 5 anos e uma taxa variável, indexada à Euribor, nos restantes 25 anos.

A grande vantagem desta opção é que limitamos o valor da prestação nos primeiros anos. Por exemplo, quando compramos uma casa sabemos que numa fase inicial vamos ter mais gastos a mobilar a casa, a fazer algumas remodelações, e para fazer isso é mais seguro ter uma prestação fixa.

Qual opção devo escolher?

Estas 3 modalidades de taxa têm as suas vantagens e desvantagens. Uma assistente financeira, como a Dona Poupança, pode ajudar na escolha da modalidade ideal. A decisão tem que ser feita caso a caso, alguns dos critérios decisivos são: Se tem uma profissão com alguma estabilidade de rendimentos ou não, se tem uma profissão com possibilidade de evolução, valor e prazo do empréstimo, entre outros.  

Resumidamente:

TAXA DE JURO VARIÁVEL:

Principal vantagem: Salvo raras exceções, é a taxa mais baixa. O que significa que o custo que vai ter como empréstimo também é mais baixo.

Principal desvantagem: prestações diferentes a cada 3, 6 e 12 meses. O valor da prestação pode aumentar muito, o que terá certamente um impacto grande no orçamento familiar.  

TAXA DE JURO FIXA:

Principal vantagem: Maior segurança. Sabemos qual o valor a pagar todos os meses.

Principal desvantagem: Regra geral é uma taxa de juro mais alta do que a variável, o que significa que o custo do empréstimo também será mais elevado.

A melhor opção irá depender de quem és e qual é a tua situação financeira pessoal.

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