Começar do zero financeiramente pode acontecer em muitas situações, como passar por um divórcio ou ficar desempregado. As razões podem ser muitas, mas nunca deves ficar parado, o que deves fazer é rumar a um novo projeto.
Começar do zero financeiramente e na vida
Quando um novo ano começa, traz novos desafios com os quais não estávamos a contar. Depois de dois anos de pandemia e os novos problemas que surgiram no ano passado, são muitas as pessoas que se têm de reinventar.
Felizmente, nos dias de hoje, não precisamos de ficar presos a uma “profissão”. Podemos aprender ou colocar em prática conhecimentos.
É fácil? Não, é uma luta.
Por isso, segue estes passos que te vão ajudar a virar a página.
1. Fundo de emergência
Para teres uma vida financeira mais confortável, o fundo de emergência é uma prioridade. Este vai sendo construído ao longo do tempo e quando o dinheiro é utilizado, voltas à estaca zero. Recomeças a repor.
É algo que está em contínuo desenvolvimento. Desta forma, aconteça o que acontecer nunca tens de começar, exatamente, do zero.
O ideal será sempre ter 3 a 6 meses do teu salário, mas se crescer para além desse valor é uma garantia que tens para a vida.
2. Investimentos
Não corras riscos se não souberes como investir. Existem algumas regras para quem quer investir, nomeadamente, se está preparado para perder o dinheiro.
Alguns dos investimentos mais acessíveis são os PPR e mesmo assim, tens de analisar muito bem a proposta para teres noção de como podes resgatar o dinheiro ou qual a taxa de juro aplicada.
Por isso, procura ajuda. Estuda muito sobre como investir para que o teu dinheiro cresça e se torne outra fonte de rendimento.
3. Plano de reforma
A reforma é uma situação que está num futuro distante, por isso, a maioria das pessoas nunca se prepara.
Quando chega a altura o rendimento poderá ser muito abaixo daquele que se tinha quando se trabalhava. Nesta situação, aparecem os primeiros sustos. É impossível manter o mesmo estilo de vida.
A saúde, também piora com a idade e os cuidados necessários são mais caros. Infelizmente, a tua conta poupança é virada ao contrário e, provavelmente, irás sentir que não tens dinheiro suficiente.
Por isso, é urgente criares um plano. Ou determinares objetivos de poupança para quando chegar a altura estares salvaguardado.
4. Rendimento extra
Muitas pessoas transformam os seus hobbies num rendimento extra. Nas horas vagas dedicam-se a esta paixão e cobram pelos seus serviços.
Escrevi um artigo sobre como ganhar dinheiro extra. Espreita e vê se te identificas com alguma destas hipóteses.
5. A gestão do orçamento e as dívidas
No que se refere às finanças pessoais, ter um orçamento familiar é importante para controlar as nossas dívidas.
O orçamento é a melhor maneira para controlar as tuas despesas e os teus gastos. Mas, saber, também, quanto poupas e quanto podes investir.
Para fazeres esta gestão e teres sempre as tuas contas organizadas, podes utilizar apps. Uma dessas apps é a Money Manager.
Com esta app podes criar várias pastas (seguros, crédito habitação, poupança, entre outras) e dentro dessas pastas criar subpastas.
Vai tornar a tua vida financeira mais fácil. É como um miradouro. Tendo tudo à tua frente vais saber o que é prioritário para ti. Controlas as tuas dívidas e impedes que outras se formem.
6. Cartão de crédito
O cartão de crédito está sempre connosco, mas se ultrapassarmos o plafond pode representar um perigo para a nossa vida financeira.
Se queremos começar do zero financeiramente temos de ter em atenção estes pequenos detalhes. Os juros associados à dívida deste nosso amigo de plástico são superiores aos do crédito habitação, por exemplo.
Quando assinamos um cartão de crédito devemos ter em atenção o que está no contrato e fazer os possíveis e os imagináveis para não usar ou ultrapassar muito o plafond. Ou repor assim que possível.
7. Poupança
Para usufruirmos da vida é necessário poupar. Criar metas e objetivos para as nossas poupança.
É preciso, também, analisar muito bem os nossos hábitos e o que compramos com o nosso dinheiro. Fazer cortes, por exemplo, em coisas que pensamos que são necessárias, mas que acabamos por perceber que, afinal, são desnecessárias.
Ao esgravatarmos a nossa vida começamos a mudar. De certeza que no início do mês consegues poupar antes de começar a ronda de pagamentos das tuas despesas fixas. Nem que seja uma quantia mínima, porque depende muito das pessoas e das famílias.
Se não poupares no início do mês, dificilmente o vais fazer no final, porque quando dás por isso já gastaste tudo. Sendo assim, estás preso na corrida dos ratos e nunca te apercebeste.
8. Protege a tua família
Se tens alguém dependente de ti é essencial ter um bom seguro, não um que só proteja a tua habitação durante o crédito habitação.
Deves ser minucioso com o contrato e analisar quais os teus direitos em caso de invalidez ou morte.
9. Contrata um consultor financeiro
Quando tiveres a tua vida e conta em ordem, procura um consultor financeiro. Vai ajudar-te ainda mais do que ler o meu artigo.
Vai criar contigo um planeamento, orientar-te, não deixar que saías do trilho do sucesso financeiro e ajudar-te a crescer.
E ao contrário daquele velho mito que diz que consultores financeiros são só para os milionários, afinal é para toda a gente que tenha vontade de mudar de vida.