Estás no bom caminho!
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Hoje é o Dia Mundial da Poupança e é importante comemorares todos os passos que deste para construir o teu património e assegurar uma vida financeira saudável.
Poupar traz mais felicidade e torna-te numa pessoa mais otimista, calma, confiante e esperançosa.
Vou partilhar contigo os 8 passos que dou para que a minha poupança cresça. Estas são as metas que estabeleci para NUNCA falhar.
8 passos para não falhar no crescimento da poupança
1. Separar o dinheiro da conta principal
Tenho uma conta só para a minha poupança. É lá onde coloco o dinheiro do meu fundo de emergência. Todos os meses, sem falta, transfiro uma quantia que já estabeleci para essa conta. Deves fazer o mesmo, sendo que a quantia deverá ser definida consoante o teu orçamento familiar.
Depois, poupo segundo objetivos específicos, como: preparar umas férias, comprar um eletrodoméstico (mesmo que pague em prestações, quero sempre ter o valor total, seguindo o conselho de “não gastar aquilo que não se tem”) e, claro, investir.
2. Preparar as refeições
A categoria em que gasto mais dinheiro, atualmente, é na compra de alimentos, por isso, evito ir a cafés e restaurantes. Só procuro estes espaços para uma ocasião especial ou uma emergência (infelizmente, nem sempre podemos fugir delas).
Poupar na alimentação, principalmente, quando saio de casa, é uma das minhas regras essenciais. Levo sempre comigo as minhas refeições, como lanches e o almoço. Sendo muito honesta, até prefiro fazê-lo, porque, assim, controlo melhor a minha alimentação, não cedendo a tentações (quanto mais doces, mais tentadoras).
O dinheiro que poupo no final do mês ainda é considerável. Só em café significa, pelo menos, uns 30€, que aproveito para comprar um livro ou ir ao cinema/teatro.
3. Estabelecer objetivos financeiros
Sabias que, quando não tinha objetivos financeiros, não poupava?
É por isso que, agora, dou muito valor a ter objetivos de curto e longo prazo, porque é importante pensar no quero daqui a 5 anos, por exemplo. Talvez estejas a pensar: “Mas, nesse espaço de tempo, as coisas mudam tanto e certo dinheiro pode estar destinado para um certo propósito para o qual nunca é usado!” Ora, se isso acontecer, damos um novo propósito! O importante é termos poupado e termos aquele dinheiro. Agora, arranjar desculpas para não poupar? Nem pensar!
4. Converter desafios em oportunidades
Sinto, muitas vezes, que o grande desafio em poupar está relacionado com o meu estilo de vida. Não quero ser minimalista, quero, sim, aproveitar a vida ao máximo.
Então, em vez de ver o meu estilo de vida como um desafio, torno-o numa oportunidade para testar e melhorar, num exercício a que me autoproponho.
Não quero fazer sempre igual. Quero, mais do que tudo, estar sempre informada e acompanhar os desenvolvimentos para poder antecipar problemas e preveni-los.
E, sim, já renegociei serviços e desisti de outros para perceber até que ponto me faziam falta ou como impactavam o meu dia a dia. É bom parar e repensar a nossa vida.
5. Duvidar das tendências
Tenho imenso receio das tendências. São o que nos faz gastar dinheiro e deixar de lado a poupança, porque “podemos sempre poupar amanhã”. Bem, na realidade, não podemos.
Refiro-me à moda, à decoração, aos veículos, às tecnologias… Podem dar-lhe o nome que quiserem. Então, já há muito tempo que evito as tendências cujo nome grita “tentação”.
Prefiro apostar no planeamento.
Qual é a minha realidade? Preciso mesmo daquele novo smartphone? E, antes de ir logo a correr para a loja, planeio a minha estratégia de compra. Esta não acontece imediatamente. É uma decisão ponderada, pensada e muito bem analisada.
6. Apostar no futuro
Poupar é a nossa alavanca para o futuro.
Olhando para as notícias que têm saído sobre o futuro da reforma e olhando para os nossos avós e pais, confesso que começo a recear a velhice. Quero garantir que a minha reforma é digna, justa e proveitosa. Percebo, cada vez mais, que o caminho para alcançar esse sonho passa por 2 grandes ações: poupar e investir.
7. Apontar despesas
Parece aquele passo óbvio, mas com a rotina e o cansaço era uma das tarefas que deixava para trás. Pensava sempre que ia fazer no dia seguinte e acabava por não acontecer. As despesas eram feitas, acumuladas e, quando olhava um débito bancário, já não sabia associar o valor à compra feita.
Ficava desnorteada. Chegou a uma altura em que me comecei a dedicar fielmente ao meu orçamento familiar. Todos os domingos, no início da manhã, enquanto tomava o meu pequeno-almoço, ia ao meu Excel e, por categoria, apontava os meus gastos.
Agora uso apps, torna tudo mais fácil e prático e só preciso olhar para os dados que insiro.
8. Descobrir o segredo
Existem coisas que só podemos descobrir com prática e experiência. E o grande segredo, para mim, refere-se ao orçamento familiar.
Criamos categorias, apontamos despesas. Mas e a poupança? É verdade, também deve lá estar! Pois só assim vamos perceber quanto conseguimos poupar a cada mês.
Vejo-a como um total do meu esforço e dedicação em prol de uma vida melhor.
Conclusão
A poupança é o meio para alcançares os teus sonhos e projetos. É, também, a tua proteção contra eventos inesperados e a alegria para momentos divertidos com a tua família e os teus amigos.
É o teu futuro e, por isso, deve ser nutrida com cuidado. A única pessoa que pode cuidar da tua poupança és tu. Celebra o que tens AQUI e AGORA e continua a dar os passos que te levarão ao sucesso.