Queres poupar mais todos os meses, mas estás com dificuldade? Achas que para ti poupar é impossível, então vem descobrir estratégias que te ajudam a alcançar os teus objetivos financeiros.

Quais são as razões que te impedem de poupar mais

Quando aparecem situações inesperadas que exigem que tenhamos dinheiro para as resolver, apercebemo-nos da importância da poupança.

Não reforçar o fundo de emergência é um outro erro muito comum. Numa boa gestão das finanças pessoais e para poupar mais todos os meses é preciso saber controlar os gastos e pensar na poupança como uma prioridade.

1. Orçamento familiar

Uma das principais razões para não se conseguir poupar é a falta de um orçamento familiar.

O orçamento familiar ajuda a controlar todas as despesas mensais. Desde as despesas fixas às variáveis. Sabendo para onde vai o dinheiro, torna-se mais fácil gerir e decidir onde cortar.

Por exemplo, através do orçamento familiar é mais perceptível perceber que se gastou demasiado em decoração e estabelecer limites para o próximo mês.

Principais categorias de despesas que devem estar no orçamento familiar

Dívidas: Crédito habitação, crédito automóvel, crédito ao consumo, entre outros…
Saúde: Seguro de saúde, consultas, exames, entre outros…;
Alimentação: Supermercado, café, take-away e restaurantes;
Transporte: Transporte público, combustível e/ou manutenção do carro;
Educação;
Lazer e entretenimento: livros, merchandising, papelaria, cinema, passeios, entre outros…
Seguros;
Outros (diversos);
Poupanças e investimentos.

Sabe como fazer um orçamento familiar, aqui.

2. Dívidas

É difícil poupar se existir muitas dívidas, por exemplo, crédito habitação e crédito automóvel. E, se, houver dívidas com o cartão de crédito ou crédito ao consumo/pessoal.

Muitas vezes, a família não tem noção de que primeiro, antes de pensar contrair um crédito é preciso analisar muito bem se médio a longo prazo é possível pagar a dívida sem problemas, caso surjam imprevistos.

A crise económica com a subida dos preços, inflação e a taxa Euribor a valores impensáveis é algo que ninguém antecipou. Quem avançou, por exemplo, para a compra de casa, antes do início da crise, não esperava, certamente, com a Euribor baixa que esta subisse numa questão de meses.

É muito importante pensar nos prós e contras, na taxa de esforço e ter sempre um plano B.

Tens um crédito habitação com Spread de 1%?

Tens o seguro de vida no banco?

Calcula a tua taxa de esforço

A taxa de esforço é sempre calculada quando pedes um crédito habitação. Desta forma, o banco sabe se tens ou não capacidade para pagar a dívida.

Se o resultado for perto dos 50% ou mais, significa que no final do mês estarás com dificuldades e que brevemente não conseguirás cumprir com o teu contrato.

Significa que gastas por mês quase todo o teu salário e, assim, tens dificuldade, inclusive em poupar.

A fórmula de cálculo é simples:

[Total de prestações / Rendimento mensal líquido] x 100 = Valor da Taxa de Esforço em percentagem

Total de prestações são todos os teus créditos ou dívidas.

Antes de te comprometeres com qualquer crédito calcula a tua taxa de esforço.

Assim, podes rever a tua situação e organizar as finanças pessoais com um orçamento familiar e estipular objetivos e metas financeiras com vista a obter o crédito para a tua casa, carro ou projetos.

Alcança os teus objetivos financeiros, sabe mais, neste artigo.

Já pensaste como pode ser as finanças ao longo da tua vida?

3. Estilo de vida

Uma das maneiras mais rápidas de perder o controlo das nossas finanças é o estilo de vida. Tudo o que gastamos sem ser pensado ou ponderado e que não tem orçamento é sinal de que facilmente perdemos o rasto ao dinheiro.

Pode ser as idas ao café ou ao restaurante, as compras por impulso, as despesas em roupas e calçado e o lazer, aqueles passeios sem orçamento, em que se gasta demasiado.

4. Falta de conhecimento

Falar sobre dinheiro ainda é tabu para muitas pessoas. Depois, o facto de nas escolas não se ensinar sobre finanças pessoais pode influenciar o desinteresse sobre o tema.

No entanto, à medida que vamos crescendo, passando pela mesada dos pais, ao salário e ao pagamento das nossas despesas e impostos, começamos a perceber que não temos conhecimento suficiente quer seja para gerir ou investir.

A dúvida e o receio podem ser emoções negativas que nos aprisionam e nos levam a pensar que somos incapazes de aprender.

A pandemia por COVID-19, mostrou o contrário, muitas pessoas superaram desafios financeiros e perceberam que são capazes de ir muito longe com conhecimento.

A superação de desafios financeiros impulsionados pela pandemia COVID-19

A COVID-19 levou muitos negócios à falência, assim como a muitos despedimentos. Para sobreviver as pessoas tiveram de se reinventar e foi isso que aconteceu.

Conhece outras histórias inspiradoras.

O caso Grauº Cerâmica.

Importância de poupar

Poupar vai permitir mais do que realizar projetos.

1. Segurança financeira

Com a tua poupança podes assegurar o teu estilo de vida e estás preparado para qualquer eventualidade.

Conhece os imprevistos que dificultam a tua vida financeira se não tiveres um fundo de emergência, aqui.

2. Alcance de objetivos financeiros

Poupar significa alcançar os teus objetivos financeiros. E estes objetivos podem passar por teres uma casa, um carro, uma vida social ativa, boas férias e muito descanso.

3. Menos preocupações

Tens menos preocupações porque no caso de uma eventualidade sabes que tens dinheiro, tens mais liberdade de escolhas e oportunidades.

4. Preparação da reforma

Podes preparar a reforma para não dependeres, apenas da segurança social.

Hábitos de Poupança no banco

Os portugueses têm um padrão de poupança que com a inflação acabam por perder dinheiro.

Estes hábitos são úteis para quem quer poupar mais todos os meses, mas, é essencial perceber que hábitos devemos quebrar numa sociedade que tem falta de literacia financeira.

1. Depósito a prazo

Os depósitos a prazo são muito procurados por serem investimentos seguros. O dinheiro que é lá colocado é parte das poupanças dos portugueses, mas que com os juros baixos, no final não rendem quase nada.

2. Contas poupança

As contas poupança permitem aos portugueses fazer a sua gestão mais facilmente. Podem colocar e retirar dinheiro quando querem, por isso é muito útil como fundo de emergência.

O dinheiro que lá está depositado recebe juros, pouco e mais insignificante que os depósitos a prazo. Estamos a falar de cêntimos a 2€.

3. Fundos de investimento

Quando se procura mais, os fundos de investimento parecem ser a solução.

Uma das opções mais procuradas são os PPR.