A Alice, em Abril 2020, teve uma quebra de mais de 20% do rendimento face a 2019, a altura pré-pandemia. Isto levou a que não conseguisse atingir os objetivos de vendas na loja de venda roupa, onde trabalha há mais 10 anos.
Além desta significava perda de rendimento, a Alice já tinha contraído alguns Créditos.
No início de 2020 era este o cenário:
TIPO DE CRÉDITO | Entidade Bancária | Montante em Dívida | Mensalidade | TAN | Prazo para terminar |
---|---|---|---|---|---|
Crédito Pessoal | A | 7 203 € | 131 € | 12% | 81 meses |
Cartão de Crédito 1 | B | 1 398 € | 139 € | 15% | 36 meses |
Cartão de Crédito 2 | C | 3 684 € | 366 € | 18% | 45 meses |
TOTAL | 12 285 € | 636 € |
Sem rendimentos e com as dúvidas e obrigações a crescer ela recorreu às Moratórias. Como o seu Crédito Pessoal foi pedido na entidade bancária onde habitualmente já recebia o seu vencimento, pediu a um gestor para a auxiliar na escolha da Moratória.
À Alice foi lhe indicado que a melhor opção seria recorrer às Moratórias Privadas. Neste regime ela iria pagar apenas os juros do seu Crédito Pessoal. Tendo em conta que ainda tinha folga para o fazer, ela aceitou. Assim, no fim da Moratória Privada, a sua prestação mensal não iria aumentar de forma significativa.
Do crédito pessoal, do qual deve 7.203 € e pagava 131€ por mês, com a adesão a moratória privada passou a pagar 74€ de Juros!
Em relação aos Cartões de Crédito, que ela contraiu em outras duas entidades, foi-lhe sugerido uma alteração à opção de Pagamento que fazia no final do mês. A Alice tinha como opção de pagamento a de 10% do valor em dívida. Como este valor era muito alto para ela, optou por mudar a opção de pagamento para uma mais baixa. Foi lhe sugerido a alteração para 2%. Estes 2% eram maioritariamente juros.
Neste momento, a situação de Alice era:
TIPO DE CRÉDITO | Entidade Bancária | Montante em Dívida | Mensalidade c/Moratória e alteração da opção de pagamento de Cartão de Crédito | TAN | Prazo para terminar |
---|---|---|---|---|---|
Crédito Pessoal | A | 7 203 € | 74 € (juros) | 12% | 81 meses |
Cartão de Crédito 1 | B | 1 398 € | 28 € (-98 €) | 15% | 101 meses |
Cartão de Crédito 2 | C | 3 684 € | 73 € (-293€) | 18% | 149 meses |
TOTAL | 12 285 € | 175 € |
Durante os 6 meses de Moratória Privada a Alice conseguiu manter o seu plano de pagamento de prestações em ordem. Quando estas acabaram, Alice ainda não tinha conseguido recuperar os seus 20% de quebra de rendimento devido à difícil situação que o país atravessa.
Nota: Durante estes 6 meses ela não utilizou os seus cartões de crédito.
Problema: Sem Moratória Privada, sem o rendimento habitual (entenda-se, pré pandemia). Como é que iria voltar a pagar as suas prestações na Totalidade? Ela precisava de uma solução onde não voltasse a pagar os valores pré-Moratória.
Ouviu falar de consolidação de créditos por uma colega de trabalho e decidiu fazer uma simulação. Foram lhe dadas várias opções, inclusive com um prazo a 120 meses, mas optou por consolidar os 3 créditos a 84 meses. Ficou com uma única data de pagamento mensal e com um único crédito. Este novo crédito, o consolidado, tem o valor de 11.593€, o valor total dos seus 3 créditos anteriores.
Com esta reorganização financeira a Alice passou a pagar uma mensalidade de 202 €, que representa uma poupança de 434 € face ao valor que tinha originalmente de prestações mensais (entenda-se, antes de recorrer às moratórias e a alteração de opção de pagamento)!
TIPO DE CRÉDITO | Entidade Bancária | Montante em Dívida | Mensalidade | Prazo para terminar |
---|---|---|---|---|
Crédito Pessoal | A | 7 203 € | 131 € | 81 meses |
Cartão de Crédito 1 | B | 1 214 € | 43 € | 95 meses |
Cartão de Crédito 2 | C | 3 176 € | 122 € | 143 meses |
No 7º mês | 11 593 € | 296 € | ||
CRÉDITO CONSOLIDADO | D (A+B+C) | 11 593 € | 202 € | 84 meses |
Como não tem penalizações de amortização por pagar antes do tempo, espera que quando voltar a receber comissões, amortizar mensalmente o consolidado, reduzindo o prazo do empréstimo.