4 Dicas para evitar a dívida com o cartão de crédito

Evitar a dívida com o cartão de crédito pode parecer algo estranho, porque é uma situação impensável. Ninguém pensa que pode contrair uma dívida. No entanto, acontece a muitas pessoas, por distração, falta de conhecimento ou por necessidade.

Evitar a dívida com o cartão de crédito
Evitar a dívida com o cartão de crédito

Desde o aparecimento do cartão de crédito que não vivemos sem ele

São muitas as vantagens e os benefícios que nos trouxeram, principalmente quando fazemos compras com valores demasiado altos.

Podemos fazer pagamentos e levantar dinheiro de forma imediata, sem filas de espera e sem complicações. Ninguém pensa em endividar, mas quando acontece é de forma rápida, e talvez, um pouco inesperada.

Quais as razões que levam à dívida com o cartão de crédito?

Faz parte da nossa carteira e não passamos sem ele. É o cartão de crédito. No início tínhamos só um, agora temos pelo menos três. As empresas e os bancos estão sempre a reinventar a sua utilização e as condições que oferecem saltam à vista. O que ninguém repara é nas elevadas taxas de juro.

O crédito pré-aprovado que passamos a ter, se não for bem utilizado, traz consequências inimagináveis para a nossa situação financeira.

Ao utilizarmos, por exemplo, numa urgência de saúde, o cartão de crédito, quando não se contava com tal situação, optando por gastar todo o plafond, acarreta custos enormes. Se não pagarmos na totalidade e no prazo suposto, ficamos em dívida.

É preciso, também, ter em atenção que algumas lojas fazem grandes promoções se o produto for comprado a crédito, do que a pronto pagamento. Não nos damos conta de como estamos a ser aliciados, e, sem pensar duas vezes, fazemos compras por impulso. Acabamos por gastar mais do que temos.

Os juros aplicados num crédito a um cartão de crédito, com plafond pré-aprovado, pode trazer consequências terríveis para qualquer família.

Evitar a dívida com o cartão de crédito

1. Orçamento

Infelizmente a maioria das famílias acaba por perder-se durante as compras do mês, ficando sem saber onde gastou o quê e como. Falar sobre gastos fixos e variáveis ainda é para muitos uma novidade.

É, por isso, que é fundamental fazer orçamentos familiares, mas ninguém gosta de fazer orçamentos. É uma tarefa que exige concentração, alguma análise e ponderação.

Ao fazer um orçamento a primeira coisa a identificar é quanto se ganha e quanto se está a gastar. É essencial saber responder a estas duas questões, porque, enquanto consumidores, faremos melhores escolhas financeiras.

Quando fazes um orçamento vais encontrar vários gastos desnecessários e que não te vão afetar quotidianamente se desistires deles. Podem ser compras excessivas no supermercado, causadas por compras por impulso, idas ao café, entregas de compras ou subscrições de serviços.

O que acontece quando eliminas estes gastos desnecessários do teu orçamento? Consegues poupar.

2. Não utilizar o cartão de crédito para tudo

Este é um erro colossal que deves mudar o mais rapidamente possível. Quanto mais utilizas o cartão de crédito, mais dependente ficas do seu uso. Deixas de observar a tua conta e gastas mais regularmente.

Sempre que fazes uma compra em que utilizas o cartão de crédito deves consultar o teu saldo contabilísticos e isto, porquê? Porque assim, não perdes rasto ao teu dinheiro. Sabes com quanto ficaste, o que te ajuda a parar de comprar caso seja necessário.

Podes optar por utilizar dinheiro para compras mais pequenas, por exemplo num café ou na farmácia. E de resto o cartão de crédito, mas sempre com atenção redobrada, porque quanto mais usas, mais a tua conta desce.

3. Não gastes mais do que tens

Quando se tem um cartão de crédito ou vários cartões de crédito é preciso ter a responsabilidade de não se gastar mais do que se tem.

Evitar a dívida com o cartão de crédito é algo que só tu podes controlar. Monitorizar o que gastas e caso ultrapasses o plafond é preciso que pagues de imediato, repondo o valor, sem deixar passar demasiado tempo.

Por isso, nunca deves viver acima das tuas possibilidades ou gastar até ao teu limite máximo. Mudar de comportamento é essencial para não estares constantemente a endividar-te.

4. Cria um plano

A melhor estratégia para evitar a dívida é estarmos preparados:

  • Fundo de emergência

No caso de um imprevisto ter um fundo de emergência é a nossa salvação. A melhor prática é teres pelo menos 6 meses do teu salário economizado e um outro de fundo de emergência de 12 meses. Irá cobrir as tuas despesas se perderes o emprego, um problema de saúde que te impeça de trabalhar ou quando precisares de dinheiro para um custo inesperado, mas necessário, como uma dívida.

  • Número de cartões de crédito

Vários cartões de crédito significam vários pagamentos como manutenção e juros. Cada cartão significa mais oportunidades para perderes o controle dos teus gastos e pagamentos. Cancela cartões de crédito.

  • Pensa antes de comprar

As compras por impulso são o nosso pior inimigo. Sem ponderarmos nas consequências, a compra pode significar ficares sem dinheiro.

  • Seguros

Não deves ver os seguros como obrigatórios. Os seguros devem ser vistos como poupanças para emergências. Imagina que partes o vidro do carro, o seguro serve para te ajudar, recorrer ao teu fundo de emergência ou a um pagamento com o teu cartão de crédito pode trazer-te duas coisas: perda de dinheiro do teu fundo de emergência ou uma dívida.

  • Investimentos

Para não teres receio do futuro é ao investires que vais mais longe. Aumentas o teu património e alcanças a liberdade financeira. No entanto, os investimentos devem ser bem pensados e analisados porque podes perder rendimentos. Deves ter vários cestos para salvaguardar o crescimento do teu dinheiro.

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