O que eu gostava de ter aprendido sobre Finanças Pessoais quando era nova

Sabes quando começas a pensar em dinheiro e a tentar perceber como ganhar mais e gastar menos, basicamente, perceber como gerir melhor as tuas Finanças Pessoais?

Dá vontade de entrar numa máquina do tempo e dizer ao nosso eu mais novo tudo o que precisa de saber sobre Finanças, do mais básico ao mais complexo.

Finanças Pessoais é importante aprender quando se é novo
Finanças Pessoais é importante aprender quando se é novo

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Há 7 coisas muito importantes que quero dizer ao meu eu mais novo e a ti, claro!

Gostava de ter sabido sobre Finanças Pessoais…

1. Estás a ouvir-me?

Quando comecei a trabalhar, senti-me rendida a tudo o que podia adquirir. Não fazia gestão do meu salário e o que recebia era usado para os meus luxos e para pagar os créditos que contratei.

Tinha um bom emprego, por isso, não havia problema. No entanto, quando perdi esse emprego, fiquei em apuros, porque não tinha um fundo de emergência.

Passei a andar a crédito, pois era a única forma de pagar os bens essenciais, como comida ou combustível. São dívidas que ninguém quer na sua vida.

2. Estás focado em pagar contas?

Parece que todos nascemos para pagar contas…

Começamos por ver os nossos pais a pagar a tempo e a horas as contas dos serviços que usamos, para que nunca faltasse um banho quente ou um bom programa de TV, que não nos apercebemos das estratégias e da importância de começar a poupar para poder investir.

A verdade é que poupar dinheiro é vital para qualquer plano de gestão de património, mas deixar o dinheiro intocado numa conta poupança normal não representa um investimento.

Ao procurar contas e/ou produtos financeiros, é preciso ver se são de juros compostos e analisar a frequência com que a capitalização ocorre. Se uma conta tiver períodos compostos diários, o investimento irá crescer mais rapidamente. Outras contas e produtos financeiros produzem juros mensalmente ou anualmente.

3. Cuidas bem das tuas emoções?

Não nos apercebemos, mas cedemos muitas vezes às nossas emoções.

Muitos de nós, naturalmente, olhamos para muitos fatores como: a família, os estatutos sociais, a vontade de ajudar os outros e de apoiar marcas, entre outros. Cada um destes despertará emoções e influenciará a forma como lidamos com o dinheiro.

É importante perceber quais as emoções que nos fazem gastar ou poupar dinheiro. Ou se ficamos presos a emoções negativas.

Ajudei muitas vezes a minha família, sem pensar em mim. É essencial estabelecer prioridades e objetivos financeiros para a nossa vida. Sem estes, andamos à deriva.

Com um plano, controlamos melhor as nossas emoções. Lembra-te de que deves estar sempre em primeiro lugar nesse plano, para, de seguida, poderes apoiar os teus filhos, parceiro/a, pais, etc.

Tudo pode ser melhorado com as ferramentas certas. E é isso que são as Finanças Pessoais.

4. Aceitas este conselho?

Não aceites! Só deves aceitar um conselho financeiro se tiveres a certeza de que é isso que queres fazer, após estares informado/a.

Aceitei conselhos de amigos que partilhavam a sua experiência comigo, mas, como somos pessoas diferentes, os resultados, como é óbvio, não eram iguais.

É sempre bom ouvir outra pessoa e conversar sobre temas relacionados com as Finanças Pessoais, mas depois é preciso estudar, aprofundar o tema, perceber e analisar muito bem a situação, antes de tomar uma decisão.

Alguns conselhos são bons, mas para serem ignorados.

5. Conheces esta ferramenta?

Para mim, o dinheiro é uma ferramenta. Tirar o máximo proveito de qualquer ferramenta significa saber usá-la de maneira adequada e responsável. Mas, muitas vezes, isso não acontece.

Às vezes, a segurança financeira leva-nos a gastar o que não temos. Então, decidi que era fundamental gastar sabiamente.

E, atenção, já fui inconsciente nas compras que fazia, sem qualquer tipo de cuidado, caso algo corresse mal. Assim, ter um orçamento é como controlo o meu dinheiro. E, felizmente, deixei de ter arrependimentos financeiros.

6. Ficas parado ou entras em ação?

Era tão bom ter sabido sobre Finanças Pessoais quando era nova, mas fiquei parada e nem procurei aprender sobre o tema. Afinal, o dinheiro servia para duas coisas, pagar e receber.

Atualmente, reservo algum tempo, todos os dias, para ler sobre Finanças Pessoais, aprender sobre como ganhar, poupar, investir ou pedir dinheiro emprestado. Porque um crédito pode tornar-se numa armadilha financeira, nunca faço um sem aconselhamento de um intermediário de crédito que me explica todos os detalhes e pormenores.

Certifico-me de que ensino aos meus filhos a importância de desenvolver a sua literacia financeira desde cedo, para poderem desenvolver hábitos financeiros saudáveis.

7. És um velhinho!

Não vou referir que é essencial poupar para a reforma, todos nós já sabemos isso. Aquilo de que ninguém se lembra é dos nossos familiares, pais ou avós, e os custos de cuidar dos mesmos na velhice.

Será que os mesmos terão dificuldades? Quanto gastarão em medicamentos e outras despesas, como fraldas? Se tivermos apoio da Segurança Social, quanto teremos nós de contribuir?

Mais do que olhar para a reforma, é necessário olhar para as Finanças ao longo da vida. Se as virmos como um mapa cronológico, sabemos, por idade, o dinheiro de que iremos necessitar.

Conclusão

Todos nós gostaríamos de mudar as coisas. Se soubéssemos o que sabemos hoje, as coisas seriam diferentes, faríamos melhor.

Gostava de ter sabido sobre Finanças Pessoais quando era nova, porque não cometeria erros na utilização de cartões de crédito, na escolha dos créditos que fiz, nas decisões financeiras de poupança e investimentos que tomei ou as dívidas que fiz sem me aperceber.

Perdi oportunidades, porque não sabia ou não percebia. Ignorei situações e continuei a viver um estilo de vida demasiado gastador.

Mas estamos sempre a tempo de mudar e de melhorar. Agora que sabemos, podemos e devemos fazer melhor.

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