Todos os dias tomamos decisões. A dívida boa e a dívida má dependem das nossas escolhas e podem ser uma escolha acertada, ou uma grande dor de cabeça. Sabe qual a diferença entre ambas.
Quando decidimos pedir um empréstimo existem muitas razões para o fazer, e às vezes, está relacionado com as nossas emoções. Ou na maneira como gerimos as nossas finanças pessoais, a falta de conhecimento financeiro, mas principalmente na facilidade em pedir um crédito.
É verdade que o consumo existe para que nos endividarmos. O importante é que com o conhecimento tornamo-nos capazes de identificar as armadilhas (juros, spreads), evitá-las e tomar boas decisões.
A dívida Boa e a dívida má: emoções negativas
Contrair uma dívida faz com que tenhamos mais uma prestação a sobrecarregar o nosso orçamento familiar.
Impede-nos de poupar e investir mais vezes, tornando-nos mais expostos à ansiedade financeira e ao stress financeiro.
Lê mais sobre as emoções negativas na gestão das nossas finanças pessoais, neste artigo.
O pior é que longe de encontrarmos a paz financeira e viver uma vida mais desafogada, estamos presos à constante subida dos juros.
No entanto, precisamos ver o lado positivo da dívida que é o alcance de um sonho que seria impossível sem um empréstimo, como por exemplo, a nossa casa.
Dívida Boa
Ao contrário da dívida má, a dívida boa é um investimento que fazemos em nós ou que nos ajuda a construir riqueza
1. Educação
Estudar traz-nos conhecimento, assim como a oportunidade de conhecer pessoas.
Investir na nossa educação é investir no nosso futuro. Aprendemos uma determinada área, aprofundamos competências no dia-a-dia, nos estágios em que participamos e mais tarde no trabalho com colegas.
Dá-nos mais confiança e auto-estima. Muitas universidades e politécnicos têm parcerias que ajudam no progresso da nossa aprendizagem com conferências, erasmus, partilha de experiências e parcerias com empresas.
Tudo isto só é possível para muitas pessoas pedindo um empréstimo. O objetivo é que a nossa educação nos traga mais retornos que a dívida que contraímos. Por isso, é uma boa dívida.
A nossa casa não nos trará retorno monetário, mas sim, um lar e conforto. É onde construímos a nossa vida.
Por outro lado, deves ter sempre atenção à tua dívida. A tua prioridade será amortizar e reduzir os juros até ficares livre.
No entanto, às vezes, através de heranças deparamo-nos com outro imóvel. Podes vender para pagar parte da dívida ou arrendamos. Teremos assim uma segunda fonte de rendimento. Caso aconteça, aproveita.
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Investir numa ideia de negócio e empreender é uma alternativa para combater o desemprego e o trabalho temporário.
Mas empreender, também é saber arriscar e correr riscos e, para que o negócio sobreviva é preciso inovar e desenvolver. O empréstimo vai dar o empurrão necessário.
Dívida Má
Dívidas que não contribuem para o aumento da nossa riqueza.
1. Créditos ao consumo de bens
Cada vez mais as tecnologias fazem parte da nossa vida. Todos os dias novos produtos chegam às lojas, com novas funções que deixam o aparelho que temos em casa obsoleto.
É o novo normal ter mais do que um telemóvel, máquinas de café, torradeiras ou portáteis. Mas não é normal que assim que se termine uma dívida, se comece outra.
Temos demasiado e não são feitas seleções sobre o que realmente deve ser substituído.
É preciso ter cuidado.
2. Cartão de crédito
O consumo é uma das maiores perdições que existem atualmente. É fácil fazer uma dívida com o cartão de crédito sem nos apercebermos.
É aquele casaco que queremos comprar, mas o nosso salário chegou ao fim, por isso recorrer ao plafond é o passo seguinte.
Mas fizestes as contas? Sabes se consegues pagar o casaco no próximo mês? E os restantes gastos que já te tinham consumido o salário todo, quais são?
É preciso analisar e perceber como estamos financeiramente.