Os estudantes e as suas finanças

Os estudantes e as suas finanças têm de se tornar independentes. Muitos adolescentes ainda estão demasiado apegados aos seus pais e são estes que gerem as suas finanças pessoais.

Os estudantes e as suas finanças são o pilar para uma sociedade progressiva e económica
Os estudantes e as suas finanças são o pilar para uma sociedade progressiva e económica

Este artigo é para estudantes, pais ou professores.

É tão bom não termos de lidar com questões difíceis, mas o conhecimento financeiro desempenha um papel fundamental na vida de qualquer pessoa.

A falta de conhecimento financeiro tem sido notória, por isso, no Dia Nacional do Estudante, comemoramos esta data, apontando os benefícios de dar mais informação à próxima geração.

Se os adolescentes não se tornarem independentes, serão uma geração que irá continuar com dificuldades em arrendar ou comprar casa, investir e poupar, preparar e antecipar o futuro.

Os estudantes e as suas finanças

1. Hábitos de poupança

Os estudantes são cada vez mais determinados e ativos. São o pilar para a transformação social e o progresso.

As escolas têm estado a preparar empreendedores que querem criar os seus negócios, mas falta-lhes uma coisa muito essencial. As competências financeiras e o conhecimento para gerir um negócio.

Na escola ainda não se fala de literacia financeira, por isso esta é uma lacuna que deve ser tratada com urgência.

O ponto de partida começa com os hábitos de poupança e ajudar os estudantes a encarar as suas finanças com inteligência, transitando para o mercado de trabalho sem problemas.

2. Comportamento e emoções

Os estudantes e as suas finanças são vistas como algo adquirido. Enquanto estudantes não se têm de preocupar em fazer dinheiro, mas dependem de uma mesada para comprar o que mais desejam.

Quando recebem esta mesada, os pais já lhes dizem que podem utilizar o dinheiro para o que quiserem comprar. Não explicam os bons e maus comportamentos em relação ao dinheiro.

Levados nas suas emoções são os alvos mais fáceis numa sociedade de consumo. São os jogos, as guloseimas e chocolates, a música, os livros e o entretenimento fora de casa com os amigos.

Ajudá-los a perceber a diferença entre desejos e necessidades é fundamental para que percebam como estes podem influenciar nas decisões financeiras:

  • Desejos: Produtos que não são urgentes, mas que melhoram a nossa qualidade de vida, como livros, roupas, entre outros…
  • Necessidades: Produtos necessários para viver/sobreviver, como comida, água, abrigo, entre outros…

Quando relacionamos as emoções com o dinheiro podemos tomar melhores decisões. Conhece que sentimentos nos impedem de prosperar, aqui.

3. Responsabilidade

Para que os estudantes se apercebam da importância da gestão financeira devem ser incentivados a:

  • Apontarem os seus gastos (orçamento familiar);
  • A pouparem (numa conta poupança em vez de um mealheiro);
  • A pagarem as suas despesas como a conta do smartphone (ganhar responsabilidade pelos produtos que usam);
  • A devolverem o dinheiro que pedirem emprestado (porque gastaram a mesada toda).

Devem, também, ganhar mais conhecimento sobre:

  • O funcionamento do banco (com uma conta poupança);
  • O cartão de crédito;
  • As dívidas e/ou incumprimento (descobre as diferenças entre uma dívida boa e a dívida má, neste artigo);
  • Envolvê-los nas despesas da casa (gás, água, luz, combustível), mostrando-lhe os valores;
  • Encorajar a que procurem um rendimento (ajudar o vizinho, passear cães, cuidar de gatos, part-time…).

4. Orçamento familiar e objetivos

O orçamento familiar, além de ajudar no controlo das nossas finanças, desempenha um outro papel para quem está a despertar para a gestão das finanças pessoais:

  • Disciplina e hábito:

A dedicação todas as semanas à atualização do orçamento mostra disciplina e um bom hábito. Desta forma, torna-se mais fácil apontar gastos como o telemóvel, ginásio (se frequentar), compras impulsivas, comida, entre outros…

  • A poupar:

Com o orçamento feito, torna-se mais fácil poupar. É importante poupar sempre que se recebe a mesada.

  • A controlar os gastos:

Quando começas a ficar sem dinheiro é uma boa altura para colocar um travão aos gastos.

  • A definir objetivos financeiros de curta e longa duração:

Os objetivos são essenciais para se atingir determinado desejo. Umas férias, estudar, comprar um carro, mota ou bicicleta. É uma maneira de não desistirmos dos sonhos.

Responde sempre à pergunta: “Estou a poupar este dinheiro para…”.

  • A tomar decisões inteligentes:

Sem dúvida que as melhores decisões passam por preparar o futuro. Vão existir alturas em que será necessário recorrer ao crédito, por isso as poupanças são fundamentais.

Ter em mente que poupar mais do que um hábito é uma rotina e que o fundo de emergência deve estar sempre disponível. Vai apoiar todas as decisões que se venham a tomar.

Comprar uma casa e poupar para a reforma são dois grandes investimentos e são as maiores decisões financeiras que a maioria das pessoas faz.

5. Apps – ajuda na gestão das finanças pessoais

Com smartphones não se deve ignorar as vantagens de certas apps. Os estudantes e as suas finanças, nomeadamente no que se refere a organização, as apps financeiras são muito úteis.

Existem várias, por isso tens estes dois artigos, um com apps sobre poupança em compras e outras apps para gestão das finanças pessoais.

A tua jornada começa aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este website usa cookies para oferecer uma melhor experiência de utilizador. Ao usar este portal, aceita todas as cookies.

Dia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a diaDia a dia