Ser minimalista é uma prática que tem ganho adeptos porque vives, apenas com aquilo que precisas, sem acumulação de bens.
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O minimalismo é um estilo de vida que se concentra em simplificar e reduzir a quantidade de posses, atividades e distrações para focar no que é mais importante para ti.
Se vais começar esta jornada ou se és um curioso, estes passos vão mostrar-te como ser minimalista. Vais ainda perceber que com este estilo de vida vais poupar mais, gastar com inteligência e garantir que o teu dinheiro tem futuro.
Os primeiros passos para ser minimalista
1. Organização
Começa por organizar os objetos que tens em casa. De certeza que vais encontrar muita coisa que já não te faz falta, como roupa, decoração e/ou livros.
Pensa se:
Precisas?
Usas?
Porque é que tens?
Toma uma decisão relativamente ao objeto. Ser minimalista ajuda-te a evitar coisas supérfluas e, especialmente, compras impulsivas.
Sociedade consumista
Somos levados, constantemente, à compra, por causa de promoções, publicidade ou de amigos e família.
Recebemos, também, prendas que não têm utilidade, apesar de serem bonitas. E é por isso, que o nosso espaço se vai preenchendo, levando-nos a adaptarmo-nos e a apegarmo-nos a coisas materiais.
Quando isto te acontece olha para o teu espaço e observa o que realmente precisas de ter. O objetivo de um minimalista é viver uma vida com significado no que tem e no que quer para a sua vida.
Dica: Aproveita para vender o que já não queres a um preço acessível. Quando precisares de comprar alguma coisa investe sempre na qualidade e na durabilidade para que não seja algo sem importância que mais tarde ou mais cedo acaba por ser descartado facilmente.
2. Redução
Vivemos rodeados de papel. Cadernos, livros, revistas, jornais, apontamentos. Reduz ao máximo o que conseguires, criando espaço para o que é mais importante. Por isso, elimina/recicla tudo o que não te faz falta.
Mas o papel e outros objetos podem ser reutilizados, evitando, assim, o desperdício. No caso do papel podes:
- Imprimir ou escrever em ambos os lados;
- Utilizar para rascunhos ou apontamentos;
- Utilizar como embalagem ou embrulho;
- Fazer envelopes;
- Criar arte ou utilizar em trabalhos manuais.
Dica: O mesmo se aplica nas relações e atividades. O que não te traz felicidade e só te empata, o melhor é retirar da tua vida.
3. Duração
Quando tens o que precisas, não tens tanta tendência para comprar. E, também, gastas menos tempo a limpar e a organizar, o que permite, assim, não perder tempo, mas ganhar tempo.
O conceito de tempo nas finanças pessoais é muito relevante porque está relacionado com:
- Valor do dinheiro;
- Investimento a longo tempo;
- Tempo para a recuperação de perdas.
O minimalismo simplifica a vida, retira o excesso e impede que venhas a ter sintomas como stress ou ansiedade financeira.
Vais compreender que o teu dinheiro pode ser usado para coisas melhores do que apenas comprar bens – incluindo mais experiências e tempo de qualidade com a família.
Dica: Aponta as razões porque queres viver uma vida mais minimalista. As tuas razões clarificam a transição de uma vida mais consumista, talvez cheia de dívidas, para uma mais controlada.
Replica o minimalismo nas Finanças Pessoais
Ser minimalista nas finanças pessoais envolve simplificar e otimizar a maneira como geres o dinheiro.
Adota esta abordagem minimalista nas finanças pessoais:
Criar um orçamento familiar
Cria um orçamento simples que destaque as tuas despesas essenciais, como habitação, alimentação, transporte e despesas de serviços, como gás, água e luz.
Não cries categorias desnecessárias. Ser minimalista é ter o mínimo de serviços para não gastares muito dinheiro. E ter uma grande preocupação em poupar.
Perceber as dívidas
As dívidas podem dificultar a tua vida financeira. É importante pagar as existentes e evitar contrair novas dívidas.
Simplifica as tuas contas bancárias e reduz o número de cartões de crédito. Ter dinheiro sempre disponível pode levar a gastos excessivos. Conhece um caso real de dívidas com crédito e cartão de crédito.
Como o minimalismo incentiva uma vida frugal e inteligência financeira, é provável que repenses melhor antes de avançar com um pedido de crédito, por exemplo. No entanto, nem todas as dívidas são más, depende sempre da situação.
Distingue a dívida boa da má, aqui.
Compreender as necessidades e desejos
Ao fazer compras, começa pelas que são necessidades básicas antes de satisfazer desejos. Avalia cuidadosamente se uma compra é realmente essencial para tua vida antes de realizá-la.
Criar metas financeiras
Define metas financeiras realistas.
A poupança, por exemplo, é uma meta financeira importante. Como construir um fundo de emergência, um plano de reforma ou alcançar objetivos específicos.
Saber o que queres ajuda a direcionar o teu dinheiro.
Fazer investimentos
Os investimentos devem ser feitos alinhados com os teus objetivos financeiros.
Mais do que ver o investimento como algo difícil, começa por procurar produtos financeiros em que acredites. Analisa muito bem as suas condições. Depois cria um portfólio diversificado e fácil de entender.
Se não souberes como investir, procura ajuda de um especialista ou estuda como fazer. Tudo o que acrescenta valor à tua vida deve ser o teu principal investimento, e foco, ou seja, neste caso, estudar.
Conclusão
O minimalismo nas finanças pessoais não significa viver com o mínimo absoluto, mas sim simplificar e direcionar os teus recursos para o que realmente importa na tua vida. Adapta estas práticas conforme as tuas necessidades e objetivos específicos.
Não precisas de viver uma vida frugal. A felicidade não vem de bens materiais, mas sim de experiências, relações e do que a vida tem de bom e para isso é preciso gastar dinheiro.