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Os cartões de crédito têm taxas de juro mais elevadas

A Vera contraiu dívidas com crédito e cartão de crédito num momento em que precisou de ajudar os pais e de tirar uma formação. A cliente da UniPeople pensou que não iria conseguir pagar.

Saiba como a consolidação de créditos pode ser uma solução para as dívidas

A Vera, quando pediu ajuda à equipa de crédito, não sabia como resolver a sua situação. A dívida variava todos os meses e chegou a uma altura em que percebeu que, mais tarde ou mais cedo, iria entrar em incumprimento. A solução que pode, realmente, ajudar a Vera é a consolidação de créditos.

A situação da Vera

Quando decidiu ajudar os pais e tirar uma formação, a Vera, optou por pedir mais que um cartão de crédito. Como vive com os pais, decidiu contrair as dívidas desta forma. No entanto, já tinha um crédito automóvel. O que não antecipou foi a crise económica, assim como os problemas que os cartões de crédito trouxeram.

Cartões de crédito

Os cartões de crédito que a Vera pediu têm taxas altas. As prestações dos cartões de crédito alteram mensalmente consoante o valor da dívida. Desta forma, com o clima de incerteza, soube que precisava de reduzir os encargos, apenas não sabia como o podia fazer.

As dívidas com crédito e cartão de crédito podem ficar descontroladas. Contrair novas dívidas pode trazer problemas, se não existir planeamento e organização. E os cartões de crédito têm taxas de juros mais altas que os créditos. Assim, representam a maior armadilha ao endividamento. Conheça as situações onde não deve utilizar o cartão de crédito aqui.

As dívidas com crédito e cartão de crédito

Um dos especialistas financeiros da UniPeople, parceira da Dona Poupança, após analisar a situação da Vera, observou que ela tem um salário de 850€ e, que, depois dos pagamentos, sobravam 300€. Por outro lado, a Vera, não estava preparada para um imprevisto com um fundo de emergência. Surgiu um problema no carro e precisava de 1500€ para o seu arranjo.

Dada a intenção de reduzir os encargos e obter a liquidez para conseguir o arranjo do automóvel, o especialista financeiro sugeriu a Vera fazer um crédito consolidado.

Resolver as dívidas com crédito e cartão de crédito com a consolidação

O especialista financeiro UniPeople, analisou a documentação da cliente e verificou que não compensava liquidar o crédito automóvel, uma vez que faltava 1 ano e 2 meses para terminar e estava com uma taxa baixa na qual a prestação mensal é de 95€.

A Vera, com o crédito consolidado, conseguiu uma folga financeira, em que paga menos 219€ de créditos. Daqui a 1 ano e 2 meses, terá uma folga ainda maior, uma vez que também já terá pago o crédito automóvel.

Antes e depois da consolidação dos créditos

A consolidação de créditos fez toda a diferença para a Vera, que, agora, sente um alívio por conseguir pagar as dívidas e, ainda, poupar. Verifique as tabelas abaixo.

Antes de consolidar os créditos

CréditosValor em dividaPrestação Mensal
1 Crédito automóvel1300€95€
1 Cartão de Crédito500€25€
1 Cartão de Crédito 5400€275€
1 Cartão de Crédito1300€65€
1 Cartão de Crédito800€40€
Total9300€500€

Após consolidar os créditos

CréditosValor da dívidaPrestação Única
Pagar Créditos8000€186
Liquidez1500€
Crédito Consolidado9500€

Com o crédito consolidado, a Vera vai poupar 2680€ por ano.

Assim, como a Vera, também tem dívidas e não sabe se conseguirá pagar?

Chegar ao incumprimento traz algumas consequências como: a dificuldade em futuras avaliações do risco de crédito, o pagamento de juros de mora, comissões e outros encargos bancários e a perda de bens. É necessário procurar, ao máximo, não contrair dívidas sem um plano de pagamento e organização financeira.

Antes de tomar medidas, deve calcular a sua taxa de esforço, para ter noção da sua situação financeira atual. Se estiver acima de 35%, tem de procurar soluções. Existem algumas coisas que pode fazer, no caso de estar com dívidas de crédito e cartão de crédito e a sua taxa de esforço estar alta:

  • Renegociar com o banco, o indexante, o spread e o prazo do financiamento.
  • Pedir uma simulação dos seguros obrigatórios fora do banco.
  • Contactar especialistas financeiros para poderem analisar a situação e ajudar a encontrar soluções.
  • Consolidar os créditos, no caso de ter mais do que um.

Com uma análise financeira, com planeamento e organização, é possível pedir créditos para uma necessidade (não pedir por impulso). Pedir um cartão de crédito, um crédito pessoal ou qualquer outro, tem de ser uma decisão muito ponderada.

Medidas de salvaguarda dos bancos

Os bancos seguem várias medidas caso os clientes cheguem a uma situação de incumprimento. Estas medidas são o PARI (Plano de ação para o risco de incumprimento) e o PERSI (Procedimento extrajudicial de regularização de situações de incumprimento).

PARI
O banco analisa a situação financeira do cliente, a situação da dívida e do contrato, seguindo as práticas internas das instituições bancárias. O PARI é um documento onde constam as medidas a seguir para evitar o incumprimento.

PERSI

O PERSI contém uma série de medidas que procura evitar o recurso aos tribunais pelo incumprimento já identificado.

Pedidos de crédito

Tal como as medidas que salvaguardam em caso de incumprimento, os bancos e outras instituições de crédito têm regras. A idade impacta o prazo dos créditos, não o montante pedido. No caso do crédito ao consumo, a idade máxima no término do crédito são 80 anos.

No crédito habitação funciona da seguinte maneira:

Até aos 30 anos o tempo é de 40 anos. Para quem tem entre 30 e 35 anos, o prazo máximo recomendado desce para 37 anos. E para quem tem mais de 35 anos, o prazo máximo do contrato recomendado pelo supervisor desce para os 35 anos.

O pedido de um crédito em si não é algo negativo. Pode ajudá-lo a começar projetos e a realizar sonhos. Apenas se certifique que faz um plano e que conseguirá pagar o crédito. Faça também uma análise do mercado, preferencialmente, com um especialista financeiro que o indique a melhor solução consoante a sua situação.

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