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Sair da casa dos pais pode ser o objetivo de muitos jovens, mas ganhar a independência financeira pode ser difícil com o elevado custo de vida. Os jovens representam uma parcela significativa da população mundial, o que destaca a importância de realçar as necessidades e desafios desta faixa etária, entre os seus 15 e 24 anos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) mencionou que no ano de 2020, a população global de jovens (15 a 24 anos) era de aproximadamente 1,8 bilhão de pessoas.
Estes jovens, certamente, querem sair da casa dos pais e tornarem-se independentes, mas os dados mais recentes não são muito positivos. Segundo o INE, o risco de pobreza aumentou para 18,4% em 2020 – 2021.
Com a inflação, o custo do aumento de vida, as subidas das taxas de juros no crédito habitação, os salários mínimos ou estagnados, levam a uma crise financeira e à impossibilidade de estes jovens tornarem-se independentes dos pais.
Em Portugal os jovens saem mais tarde da casa dos pais em comparação com o resto da União Europeia. Estima-se que com a idade de 33 anos, mas a insegurança profissional e as más condições atrasam esta decisão.
Às vezes é impossível tomar decisões porque falta organização, planeamento e acima de tudo poupanças. Sair da casa dos pais é uma grande decisão financeira e pessoal. É essencial planear cuidadosamente para garantir uma transição suave e minimizar riscos financeiros.
O Eduardo Silva, com 28 anos, sempre sonhou em alcançar a independência financeira e sair da casa dos pais para seguir os seus próprios sonhos e projetos. Formado em Administração e com um emprego estável, sentia que havia chegado a hora de dar o próximo passo.
Embora com um salário razoável, as despesas como o transporte, a alimentação, entre outras, consumiam grande parte dos seus rendimentos. Tentou, algumas vezes, encontrar um apartamento acessível para alugar, mas os altos valores e os custos adicionais impossibilitavam o arrendamento ou compra. A única hipótese é partilhar um apartamento com outras pessoas, mas seria, também, voltar aos tempos de estudante universitário a viver num dormitório.
Por mais determinação que tenha, Eduardo continua dependente dos pais, o que gera um sentimento de frustração e inadequação. Não quer ser uma responsabilidade para a família, mas também não sabe como sair da situação e alcançar a sua tão sonhada liberdade financeira.
Para começar a trabalhar no seu projeto “como sair da casa dos pais”, é importante fazer um orçamento mensal. Neste orçamento, vai apontar todas as suas despesas mensais, incluindo crédito automóvel, entretenimento, alimentação, transporte, contas de serviços streaming e/ou smartphone, seguro, entre outros.
Após ter todos os seus gastos do mês, vai começar a comparar despesas com o mês anterior e a tomar decisões. Por exemplo, onde tem de cortar despesas, quanto vai poupar e de quanto precisa para se tornar independente.
Definir os seus objetivos financeiros obriga a torná-los realidade. Assim, sabe o que quer (sair da casa dos pais) e quando deve alcançar essa meta (em 3 anos, por exemplo).
Crie um fundo de emergência antes de sair de casa. O fundo de emergência tem de cobrir, pelo menos, 3 a 6 meses das suas despesas básicas. No caso de existirem imprevistos ou algo correr menos bem, tem o seu fundo de emergência ou pode voltar para casa dos pais. Não há problema começar de novo e aprender com os erros.
Tem de ter em atenção a:
Estes são fatores que alteram o poder de compra e mexem com a carteira das pessoas.
É importante poupar todos os meses, independentemente da quantia. Poupe logo assim que recebe o seu salário, desta forma, tem de gerir o seu mês sem essa quantia. É como se ela não existisse. Esta poupança é para os seus objetivos financeiros (como sair da casa dos pais) ou pode ser para coisas que quer, como produtos ou atividades de lazer/passeios.
Se tiver dívidas, como crédito pessoal ou cartões de crédito, tente reduzi-las ao máximo possível. Desta forma, evita que a dívida possa ser um motivo para regressar a casa dos pais.
Garanta uma fonte de renda estável antes de sair da casa dos pais, como: um emprego, trabalhos como freelancer, entre outros. Se tiver numa situação instável ou até mesmo de desemprego, não deve sair imediatamente da casa dos seus pais. Tem de analisar, ao detalhe, a sua situação:
Sair da casa dos pais é uma decisão que deve ter em consideração a situação financeira atual e vários fatores.
Antes de sair da casa dos pais, investigue as opções de habitação disponíveis. Pode arrendar um apartamento, dividir a casa com colegas de quarto ou até mesmo comprar uma propriedade. Para o caso de querer comprar uma casa, conheça os cuidados que deve ter aqui.
Quando vai mudar de casa, existem outras despesas que tem de considerar, principalmente os custos de mudança, se contratar uma empresa.
Agora que está a pensar mudar de casa, tem de considerar outras situações, como, por exemplo, a sua saúde. É importante que tenha um seguro de saúde para garantir acesso a serviços médicos e cuidados de qualidade em caso de necessidade.
Aprender mais sobre finanças pessoais é importante para saber como poupar, investir e gerir as suas finanças pessoais de forma eficaz.
À medida que começa a viver de forma independente, pode ser tentador gastar dinheiro em muitas coisas novas. Defina prioridades claras e procure concentrar-se no que é essencial para evitar gastos excessivos.
Tenha uma conversa aberta com os teus pais sobre a tua decisão de sair. Podem dar conselhos financeiros valiosos e apoio emocional durante o período de transição.
Lembre-se de que sair da casa dos pais requer um planeamento cuidadoso e realista. A independência financeira é um processo gradual e passa por um período de habituação. Ao seguir todos os passos financeiros, estará melhor preparado para a nova fase da sua vida.
Se pretende sair da casa dos pais, responda a estas questões para perceber se já está preparado.
Estas questões podem orientá-lo para a organização das suas finanças pessoais antes de se mudar.
Existem medidas importantes para quem pretende sair da casa dos pais, como criar um orçamento mensal, definir objetivos financeiros, ter um fundo de emergência, poupar dinheiro, reduzir dívidas e garantir uma fonte de renda estável antes de tomar a decisão, entre outros. Esta grande mudança exige uma grande preparação e organização.
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