6 erros no orçamento que não deves fazer

O orçamento é a base de umas finanças pessoais saudáveis. Este orienta na tomada de decisões mais conscientes e numa gestão financeira mais fácil e organizada.

Conheça os 6 erros no orçamento que levam a más decisões financeiras e impedem que tenha bons resultados.

Tomamos decisões muitas vezes focadas em ideias e suposições e mais tarde é fácil perceber que não encaixam na realidade que vivemos, mas o erro já foi cometido.

Fazer um orçamento é essencial para determinar valores para gastos, como comprar ou arrendar uma casa, fazer obras na habitação, comprar um carro, fazer uma viagem e investir na educação.

Quando procuramos um serviço, a primeira coisa que pedimos é um orçamento para determinar se podemos avançar com a compra. E se tivermos um orçamento familiar com despesas mensais é mais fácil analisar se suportamos os custos. Por isso, sempre que pretende comprar alguma coisa, faça um orçamento.

Às vezes nada corre como planeamos, não é? Saímos de casa e ficamos presos no trânsito, o carro tem um furo, não chegamos a tempo de apanhar o autocarro, existe uma avaria nos transportes públicos. O mesmo acontece com uma compra. O valor a pagar pode ser aquele, mas depois falta o IVA, por exemplo, ou os juros, os impostos e os atrasos que levam a que o preço aumente.

Mas, talvez, o melhor exemplo seja as viagens. Temos um orçamento, um limite a gastar e não pensamos naquele extra que devemos levar, porque na realidade muita coisa pode acontecer e devemos estar preparados pelo sim e pelo não.

Uma das categorias mais importantes, para a nossa saúde mental e física, no orçamento é o entretenimento, que é muitas vezes colocado de lado devido a despesas mais prioritárias.

É urgente rever se tem esta categoria no seu orçamento e até quanto pode gastar. Ir ao cinema, ao teatro, a um concerto, participar em atividades desportivas ou eventos são essenciais para enriquecermos a mente e conhecer novas pessoas.

O ano tem 365 dias, por isso, não os desperdice só a controlar despesas ou a reajustar o orçamento. Dependendo da sua situação, pode planear, por exemplo, a cada três meses fazer um “programa” em grande.

O orçamento ajuda a controlar as suas dívidas e não só! Também é um aliado para poupar para poder investir e alterar os hábitos.

Se vir que não está a haver melhorias na sua vida, é porque ou não se dedica o suficiente à gestão das suas finanças pessoais. Ou, por outro lado, é complicado contornar a inflação, as despesas são muitas ou, possivelmente, está a fazer o seu melhor, mas nada acontece no imediato como esperamos.

Vá testando, experimentado, mas nunca desista. Essa é a pior decisão que pode tomar. Em vez disso, procure ajuda e utilize apps e ferramentas online que auxiliam na criação de um orçamento e a controlar a sua vida financeira.

Um dos grandes erros no orçamento é de este não estar alinhado com a sua estratégia/objetivos financeiros. Se não tiver uma direção, continuará a poupar por poupar, a reduzir e cortar serviços só porque, sim, a evitar tomar decisões e a contrair dívidas. Vai viver na “corrida dos ratos”.

É importante ver o orçamento como uma ferramenta que garante que os seus objetivos são alcançados e possa construir uma vida financeiramente saudável.

A aprendizagem é um processo contínuo e deve ser consciente. Repetir os mesmos erros é cair na mesma armadilha, sem pensar nas consequências que daí advém.

Olhar para um orçamento é a oportunidade de melhorar todos os meses e de ano para ano. Por isso, analise os seus erros. Foram compras impulsivas, uso abusivo do cartão de débito, desorganização, contrair demasiadas dívidas, atrasar pagamentos e/ou utilizar demasiadas vezes o plafond? Os erros podem ser muitos e variados. Identifique-os e corrija-os.

Uma boa relação com o dinheiro passa por compreender  que pode ser a própria pessoa que impede de crescer e obter sucesso financeiro. Por isso, mude o seu mindset e trabalhe no seu orçamento.

Fazer um orçamento pode não ser tão fácil como parece. No dia a dia pode ficar frente a frente com coisas onde gasta dinheiro e que vão impactar as suas finanças. E no caso de freelancers, por exemplo, o rendimento varia todos os meses.

Assim, é essencial compreender que comportamentos levam a desperdiçar dinheiro e a impedir que o dinheiro não chegue até ao final do mês, dificultando, o ato de poupar. Não deve dar o dinheiro como garantido.

Escolha um dia e uma hora para rever o seu orçamento para nunca perder o controlo. Ao estabelecer uma rotina, fará uma gestão mais eficiente das suas finanças pessoais.