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Imagine o seguinte cenário: trabalha para receber o seu salário que utiliza para pagar as suas despesas, mas chega o final do mês e já não tem dinheiro. Então, recomeça novamente o mesmo ciclo e não consegue sair do local onde se encontra. Isto é a roda dos ratos, expressão utilizada pelo escritor do livro “Pai rico, pai pobre” que está associada à má gestão feita do dinheiro.
Estar numa situação em que não se consegue poupar e realizar projetos não é ideal. Por isso, se se encontra numa situação similar ou quer mudar a sua vida financeira, saiba como ao longo do artigo.
Existem muitas razões para se viver na roda dos ratos e uma delas são as dívidas. A compra de uma casa ou de um carro são sempre os principais fatores para o endividamento. A Comissão Europeia fez um estudo e comprovou que uma casa demora a pagar 12 ou mais anos. O problema surge, depois, quando se contrai constantemente encargos financeiros, sem ter a preocupação de poupar. As famílias têm tendência, assim, para viver acima das suas possibilidades. Ao ganharem mais, gastam mais.
Felizmente, existem soluções que podem ajudar a mudar o rumo da vida financeira. Siga estas dicas para começar a tomar melhores decisões financeiras.
Infelizmente, a maioria das pessoas com dívida não sabem dizer qual é o seu salário bruto e líquido. Não têm noção de quanto gastam no final do mês. Este ponto é essencial porque a gestão das finanças pessoais começa aqui. Quando reconhecemos a capacidade do nosso custo de vida, torna-se mais fácil, efetuar as mudanças necessárias. É aqui que se impede o nascimento de dívidas e se vive dentro das nossas possibilidades, com o planeamento do nosso salário.
Por isso, para fazer um bom planeamento, tem de saber responder a estas perguntas:
As despesas variáveis nunca vão ser iguais todos os meses. E, certamente, que algumas coisas que faz durante o mês podem ser eliminadas, sendo consideradas despesas supérfluas.
Ao ter as respostas para as questões acima, pode começar a planear o seu mês:
Não precisa de seguir literalmente a percentagem de dinheiro indicada, porque, por exemplo, se não gastar 30% do seu rendimento em desejos, pode juntar esse dinheiro aos 20% e assim, poupar e investir mais todos os meses.
Um bom hábito a colocar em prática para saber sempre o que se gastou é fazer um controlo das compras. Sempre que se compra alguma coisa, guarda-se o talão e regista-se num caderno ou folha de excel. Por vezes, compramos coisas de que não precisamos por impulso. É muito fácil ser influenciado pela publicidade e através das redes sociais. No final do mês conseguirá fazer uma melhor gestão das suas finanças pessoais e ficará com uma noção do que comprou e quanto gastou.
Poupar não é fácil, exige algum esforço e perseverança, mas depois de ter algum dinheiro de parte torna-se mais fácil. O fundo de emergência, pensado para os imprevistos, como uma doença ou o desemprego, deve ter o equivalente ao que se gasta nas despesas mensais e que permite a sobrevivência entre 3 a 9 meses.
Para quem já tem dívidas, juntar dinheiro é uma tarefa ainda mais complicada. Por isso, o planeamento é importante para que o possa fazer. No caso de um imprevisto e com um fundo de emergência não irá criar uma nova dívida. Por isso, todos os meses poupe o mínimo possível que conseguir.
Quando se chega a uma fase em que se tem poupanças suficientes, o próximo passo é investir. E investir porquê? Porque ganha mais se apostar em juros compostos. Se investir 1000€ e se os juros estiverem a 5%, vai ganhar 1050€ e assim sucessivamente. São juros sobre juros. E quantos mais anos estiverem investidos, mais se ganha.
Existem vários tipos de investimento com pouco e muito risco, por isso, é uma questão de analisar as características de cada um e escolher onde se quer ver o dinheiro a multiplicar. O escritor de “Pai rico, pai pobre” deixou esta valiosa lição: “Tenha um pouco de ambição e deixe a preguiça de lado”. Pois, quando se fala em investimentos a reação normal é ter receio, e evitar aprender com medo que seja difícil, mas lembre-se, tudo se aprende. Só precisa de investir em si e na sua educação financeira.
Esperamos que estas dicas o ajudem a dar os primeiros passos em direção a um novo rumo e que deixe de viver numa roda dos ratos. Encontre no nosso site mais dicas de como fazer uma boa gestão financeira.
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