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Saiba como está a taxa de poupança das famílias portuguesas

Nos últimos tempos em quase todos os meios de comunicação se fala na taxa de poupança em Portugal. Como temos vindo a reparar esta taxa tanto sobe, como desce. Depende muito das famílias portuguesas e da estabilidade económica. Infelizmente vivemos cada vez mais tempos incertos. Vamos explores este tema ao longo do artigo.

As famílias não têm o hábito de poupar e a taxa de poupança está baixa

Já se questionou que com a inflação, o que acontece ao dinheiro que tem poupado? A resposta mais rápida e simples é que está a perder valor. As taxas de juro estão baixas e abaixo da inflação.

A taxa de poupança mostra isso mesmo. Saiba mais.

Porque está tão baixa a taxa de poupança em Portugal

O ano em que chegou a COVID-19 e os portugueses tiveram de ficar em quarentena, a taxa de poupança subiu. Desde 1999 que os portugueses não poupavam o seu rendimento, sendo que, só em 2002 tinha sido registado 13,8%, a maior subida, altura em que foi introduzido o euro no país.

A poupança subiu por causa do consumo. Os portugueses, não podendo deslocar-se ou fazer compras, pouparam com a pandemia. No entanto, com o fim da quarentena houve uma corrida desenfreada ao consumo e ao entretenimento.

Sem pouparem, os portugueses tornaram-se vulneráveis. A crescente inflação e uma guerra trazem-nos a maior crise económica dos últimos anos e a maioria das famílias portuguesas não está preparada porque Portugal está como último no ranking de literacia financeira.

Taxa de poupança: enfrentar os tempos de crise

A poupança está a desvalorizar? Com a inflação as poupanças estão a desvalorizar, porque se não poupar com regularidade, não consegue acompanhar o poder de compra. E, apesar de não ver o dinheiro a diminuir na sua conta poupança, deixa de conseguir comprar o que quer com esse valor, porque já valerá um preço superior.

Saiba o que pode fazer em tempos de crise com as dicas que lhe apresentamos a seguir.

1 - Fundo de emergência

O fundo de emergência vai ajudá-lo a ultrapassar todas as dificuldades, especialmente quando surgem situações inesperadas, como uma crise económica. Ou se o seu emprego ficar em risco. Deve ter uma poupança no valor de 3 a 6 meses.

Poderá ter este valor mais rapidamente, se:

  • É jovem e está tudo bem com a sua saúde.
  • Não tem dívidas.
  • Ainda vive com os seus pais ou partilha custos com a habitação.
  • Não tem grandes custos de manutenção com o seu carro.
  • Se ficar desempregado, facilmente encontra outro emprego.
  • Não tem filhos ou dependentes.
  • Tem sempre alguém a quem pode recorrer em caso de problemas financeiros.

Mas é aconselhável que tenha, igualmente, um outro fundo de emergência, equivalente ao seu salário em 12 meses.

A quantia pode assustar, mas não é para ser feito logo, mas aos poucos, como um processo em andamento. O mais importante é desenvolver o hábito de poupar.

Estas são algumas razões para começar a construir o seu fundo de emergência de 12 meses:

  • É difícil encontrar logo um novo emprego, se for despedido.
  • Tem dívidas.
  • Seguros.
  • Tem filhos.

A pensar nestas e noutras situações, sempre que possível reforce o seu fundo de emergência para estar preparado para qualquer imprevisto.

2 - Como poupar

Comece a poupar com as seguintes dicas:

  • Objetivos financeiros: para construir o seu fundo de emergência (3 a 6 meses) ou outras poupanças, defina um valor consoante a sua situação financeira e que seja possível colocar de lado.
  • Início do mês: vai ter mais sucesso se todos os meses, assim que recebe o salário poupar logo 10%.
  • Rendimento extra: poupa mais rápido se encontrar um trabalho extra. Pode ser uma atividade que goste de desempenhar, como um passatempo, mas que traga lucro.
  • Compras no supermercado: a alimentação faz parte da nossa vida e existência. É o que nos dá energia e nos traz prazer, mas os preços aumentaram bastante. Por isso, tem que optar por uma boa alimentação, essencial para viver.
  • Poupar em eletricidade: os aparelhos ligados à luz vão fazer toda a diferença no final do mês. Mas pequenos gestos podem fazer a diferença.
  • Fazer contas à pandemia: quando ficamos em quarentena não gastamos dinheiro em certos produtos ou serviços. Já fez as contas? Quanto poupou?

Se este artigo o ajudou, deixe-nos o seu comentário. Queremos conhecer as estratégias que utiliza para enfrentar a inflação e poupar mais. Visite, também, o blog da Dona Poupança e conheça outras dicas que o vão ajudar a gerir melhor o orçamento familiar.

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