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Talvez já tenha estado a comprar algo e a pensar que não o devia fazer. Evitar o que deseja pode trazer benefícios à sua carteira, mas principalmente, ao seu bem-estar.
Nem tudo o que se deseja, é para ser adquirido. Existem várias razões pelas quais não o deve fazer, principalmente, para as suas finanças pessoais. Se deseja determinado produto ou serviço, tem de refletir se é mesmo necessário e ponderar se a sua compra deve ser feita. Evitar as compras por impulso trar-lhe-á benefícios.
O arrependimento é mais usual do que parece quando gasta dinheiro. Influenciado por uma promoção, por um amigo ou familiar, acaba-se por comprar coisas que não se queria. Depois, tem de se lidar com sentimentos negativos e com o facto de não poder ter tudo o que quer, como as outras pessoas que conhece. Para evitar o que deseja, tem de se perceber que, afinal, querer aquele ou outro produto não é o que traz felicidade.
O Efeito Diderot (The Diderot Effect) é sobre a obtenção/compra de algo novo que despoleta uma espiral de consumo que leva a adquirir mais coisas novas. Como resultado, acaba-se por comprar coisas que nem se precisa e não faz com que as pessoas se sintam mais felizes ou realizadas.
Pode ser complicado evitar comprar por impulso e distinguir o que é um desejo e uma necessidade. Conheça, a seguir, as razões pelas quais deve evitar o que deseja.
Quando se trata de gastar dinheiro em coisas que concluí que nem lhe faz falta, pode despertar em si emoções negativas, como arrependimento ou culpa. A verdade é que, a sociedade impinge o consumo como uma necessidade básica e fundamental. E as pessoas aceitam essa pressão.
Passado uns tempos, algumas daquelas compras, deixam de ter utilidade. Trata-se de roupa a mais, produtos de beleza que enchem o espaço, outro par de sapatilhas desnecessário. No entanto, naquele momento, a compra fazia sentido. Os sentimentos negativos, que podem despoletar, quando gasta o que não devia são:
Saiba mais sobre compras por impulso, aqui.
As pessoas ficam demasiado focadas no que não têm e nem se apercebem do que já têm. Os colecionadores são, muitas vezes, apanhados nesta armadilha. Começa como uma brincadeira, mas depois do primeiro item, fica a necessidade de prosseguir com a coleção.
As coleções em quiosque começam com o primeiro e o segundo artigo mais barato, aumentando as restantes vendas. E as superfícies comerciais utilizam muito o slogan “aumente a sua coleção”. Não perca o foco do que já tem. Até se pode aperceber que, talvez, o que não tem, não faz assim tanta falta.É necessário controlar, de forma a proteger as finanças pessoais dos gastos desnecessários.
Comparar-se com outras pessoas pode criar o desejo desfasado da realidade. Há uma tendência natural para preencher a vida com coisas, principalmente, com as que fazem os outros felizes. Quer-se sempre mais. Acumular, adicionar, comprar, melhorar. É necessário existir um foco no que realmente importa. Ter este conhecimento e evitar as compras por impulso, trará vantagens, nomeadamente, nas finanças pessoais.
Exemplo da compra de um móvel
Quando começa a comprar pode ser difícil parar. Imagine, por exemplo, que o móvel que viu na loja fica perfeito na sua sala, mas, depois de comprado, fica desiludido porque não era aquilo que esperava.
O produto no catálogo estar apresentado de maneira que se destaque com o que o rodeia é uma técnica de venda. Juntos, estão completos. Isolados não se enquadram com o que já tem em casa. É a cor, o tipo de madeira, a estrutura. A compra não deve ser feita levianamente, mas sempre atenta a todos os pormenores.
Deve perceber como surge a vontade de gastar dinheiro e porquê. Desta forma, pode estipular regras para evitar muito o que deseja e proteger as suas finanças pessoais. Por exemplo:
Se deseja ter umas finanças pessoais mais saudáveis, tem de alterar os seus hábitos, principalmente, os que podem prejudicar, como as compras por impulso. É preciso planear, organizar o estilo de vida, criar novos hábitos e gerir as finanças pessoais com objetivos e metas. Desta forma, pode conquistar os seus sonhos, afastar-se do consumo excessivo e compreender que, afinal, até tem dinheiro suficiente.
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