logo dona poupanca color no slogan

Simplifica as Finanças

Popular

O bem-estar financeiro da família
Como poupar nas férias ao ar livre
Emigrar ou ficar?
Como poupar em tempos de inflação?
Estratégias para poupar na venda de imóveis
Abrir atividade nas finanças
O dinheiro do casal
Reembolso de IRS: poupança
Tio Patinhas: poupar e investir
Juros: conheça-os melhor

Evitar determinados desejos traz vantagens às suas finanças pessoais

Talvez já tenha estado a comprar algo e a pensar que não o devia fazer. Evitar o que deseja pode trazer benefícios à sua carteira, mas principalmente, ao seu bem-estar.

Conheça formas de evitar o que deseja e, assim, gastar menos dinheiro

Nem tudo o que se deseja, é para ser adquirido. Existem várias razões pelas quais não o deve fazer, principalmente, para as suas finanças pessoais. Se deseja determinado produto ou serviço, tem de refletir se é mesmo necessário e ponderar se a sua compra deve ser feita. Evitar as compras por impulso trar-lhe-á benefícios.

Como evitar o que deseja?

O arrependimento é mais usual do que parece quando gasta dinheiro. Influenciado por uma promoção, por um amigo ou familiar, acaba-se por comprar coisas que não se queria. Depois, tem de se lidar com sentimentos negativos e com o facto de não poder ter tudo o que quer, como as outras pessoas que conhece. Para evitar o que deseja, tem de se perceber que, afinal, querer aquele ou outro produto não é o que traz felicidade.

O filósofo Denis Diderot

O Efeito Diderot (The Diderot Effect) é sobre a obtenção/compra de algo novo que despoleta uma espiral de consumo que leva a adquirir mais coisas novas. Como resultado, acaba-se por comprar coisas que nem se precisa e não faz com que as pessoas se sintam mais felizes ou realizadas.

4 razões para evitar o que deseja

Pode ser complicado evitar comprar por impulso e distinguir o que é um desejo e uma necessidade. Conheça, a seguir, as razões pelas quais deve evitar o que deseja.

1 - Emoções negativas

Quando se trata de gastar dinheiro em coisas que concluí que nem lhe faz falta, pode despertar em si emoções negativas, como arrependimento ou culpa. A verdade é que, a sociedade impinge o consumo como uma necessidade básica e fundamental. E as pessoas aceitam essa pressão.

Passado uns tempos, algumas daquelas compras, deixam de ter utilidade. Trata-se de roupa a mais, produtos de beleza que enchem o espaço, outro par de sapatilhas desnecessário. No entanto, naquele momento, a compra fazia sentido. Os sentimentos negativos, que podem despoletar, quando gasta o que não devia são:

  • Ansiedade.
  • Preocupação.
  • Insegurança.
  • Arrependimento.
  • Culpa.

Saiba mais sobre compras por impulso, aqui.

2 - Foco no ter vs não ter

As pessoas ficam demasiado focadas no que não têm e nem se apercebem do que já têm. Os colecionadores são, muitas vezes, apanhados nesta armadilha. Começa como uma brincadeira, mas depois do primeiro item, fica a necessidade de prosseguir com a coleção.

As coleções em quiosque começam com o primeiro e o segundo artigo mais barato, aumentando as restantes vendas. E as superfícies comerciais utilizam muito o slogan “aumente a sua coleção”. Não perca o foco do que já tem. Até se pode aperceber que, talvez, o que não tem, não faz assim tanta falta.É necessário controlar, de forma a proteger as finanças pessoais dos gastos desnecessários.

3 - Desejo desfasado da realidade

Comparar-se com outras pessoas pode criar o desejo desfasado da realidade. Há uma tendência natural para preencher a vida com coisas, principalmente, com as que fazem os outros felizes. Quer-se sempre mais. Acumular, adicionar, comprar, melhorar. É necessário existir um foco no que realmente importa. Ter este conhecimento e evitar as compras por impulso, trará vantagens, nomeadamente, nas finanças pessoais.

Exemplo da compra de um móvel
Quando começa a comprar pode ser difícil parar. Imagine, por exemplo, que o móvel que viu na loja fica perfeito na sua sala, mas, depois de comprado, fica desiludido porque não era aquilo que esperava.

O produto no catálogo estar apresentado de maneira que se destaque com o que o rodeia é uma técnica de venda. Juntos, estão completos. Isolados não se enquadram com o que já tem em casa. É a cor, o tipo de madeira, a estrutura. A compra não deve ser feita levianamente, mas sempre atenta a todos os pormenores.

4 - Não ter dinheiro suficiente

Deve perceber como surge a vontade de gastar dinheiro e porquê. Desta forma, pode estipular regras para evitar muito o que deseja e proteger as suas finanças pessoais. Por exemplo:

  • Evite as newsletters de lojas que sabes que influenciam a comprar.
  • Nunca compre coisas que não se ajustam à sua casa ou roupa que não combine com a que já tem.
  • Ignore as modas.
  • Imponha limites aos seus gastos.
  • Não acumule. Se comprar uma televisão nova, dê a antiga.
  • Não compre por comprar.
  • Determine meses ou semanas sem compras.

Se deseja ter umas finanças pessoais mais saudáveis, tem de alterar os seus hábitos, principalmente, os que podem prejudicar, como as compras por impulso. É preciso planear, organizar o estilo de vida, criar novos hábitos e gerir as finanças pessoais com objetivos e metas. Desta forma, pode conquistar os seus sonhos, afastar-se do consumo excessivo e compreender que, afinal, até tem dinheiro suficiente.

Partilhe este conteúdo

Tags do Artigo

Artigos Relacionados

Deixe o seu comentário

Subscribe
Notify of
guest

0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Sugestões Dona Poupança

Receba sugestões de Poupança, Finanças e Investimentos no seu e-mail. Comece já a simplificar a suas finanças!

Ao submeter o e-mail, concorda com os Termos e Condições e com a Política de Privacidade.

Scroll to Top