Como ser minimalista?

Neste artigo apresentamos as principais etapas que deve seguir se quiser ser minimalista.

Se vai começar esta jornada ou se é um curioso, estes passos vão mostrar-lhe como ser minimalista. Perceba ainda que com este estilo de vida vai poupar mais, gastar com inteligência e garantir que o seu dinheiro tem futuro.

Comece por organizar os objetos que tem em casa. De certeza que vai encontrar muita coisa que já não lhe faz falta, como roupa, decoração e/ou livros.

Pense se:

Tome uma decisão relativamente ao objeto. Ser minimalista ajuda-lhe a evitar coisas supérfluas e, especialmente, compras impulsivas.

Somos levados, constantemente, à compra, por causa de promoções, publicidade ou de amigos e família.

Recebemos, também, prendas que não têm utilidade, apesar de serem bonitas. E é por isso, que o nosso espaço se vai preenchendo, levando-nos a adaptarmo-nos e a apegarmo-nos a coisas materiais.

Quando isto acontece a Dona Poupança recomenda que, olhe para o seu espaço e observe o que realmente precisa ter. O objetivo de um minimalista é viver uma vida com significado no que tem e no que quer para a sua vida.

Dica:

Vivemos rodeados de papel. Cadernos, livros, revistas, jornais, apontamentos. Reduza ao máximo o que conseguir, criando espaço para o que é mais importante. Por isso, elimine ou recicla tudo o que não lhe faz falta. Mas o papel e outros objetos podem ser reutilizados, evitando, assim, o desperdício. No caso do papel podes:

Dica:

Quando tem o que precisa, não tem tanta tendência para comprar. E, também, gasta menos tempo a limpar e a organizar, o que permite, assim, não perder tempo, mas ganhar tempo. O conceito de tempo nas finanças pessoais é muito relevante porque está relacionado com:

O minimalismo simplifica a vida, retira o excesso e impede que venha a ter sintomas como stress ou ansiedade financeira. Vai compreender que o teu dinheiro pode ser usado para coisas melhores do que apenas comprar bens – incluindo mais experiências e tempo de qualidade com a família.

Dica:

Ser minimalista nas finanças pessoais envolve simplificar e otimizar a maneira como geres o dinheiro. Adote esta abordagem minimalista nas finanças pessoais.

Crie um orçamento simples que destaque as suas despesas essenciais, como habitação, alimentação, transporte e despesas de serviços, como gás, água e luz.

Não crie categorias desnecessárias. Ser minimalista é ter o mínimo de serviços para não gastar muito dinheiro. E ter uma grande preocupação em poupar.

As dívidas podem dificultar a tua vida financeira. É importante pagar as existentes e evitar contrair novas dívidas.

Simplifique as suas contas bancárias e reduz o número de cartões de crédito. Ter dinheiro sempre disponível pode levar a gastos excessivos. Conhece um caso real de dívidas com crédito e cartão de crédito.

Como o minimalismo incentiva uma vida frugal e inteligência financeira, é provável que repenses melhor antes de avançar com um pedido de crédito, por exemplo. No entanto, nem todas as dívidas são más, depende sempre da situação. Distingue a dívida boa da má, aqui.

Ao fazer compras, começa pelas que são necessidades básicas antes de satisfazer desejos. Avalia cuidadosamente se uma compra é realmente essencial para tua vida antes de realizá-la.

Define metas financeiras realistas. A poupança, por exemplo, é uma meta financeira importante. Como construir um fundo de emergência, um plano de reforma ou alcançar objetivos específicos. Saber o que queres ajuda a direcionar o teu dinheiro.

Os investimentos devem ser feitos alinhados com os teus objetivos financeiros. Mais do que ver o investimento como algo difícil, começa por procurar produtos financeiros em que acredites. Analisa muito bem as suas condições. Depois cria um portfólio diversificado e fácil de entender. Se não souberes como investir, procura ajuda de um especialista ou estuda como fazer. Tudo o que acrescenta valor à tua vida deve ser o teu principal investimento, e foco, ou seja, neste caso, estudar.

O minimalismo nas finanças pessoais não significa viver com o mínimo absoluto, mas sim simplificar e direcionar os teus recursos para o que realmente importa na tua vida. Adapta estas práticas conforme as tuas necessidades e objetivos específicos.

Não precisas de viver uma vida frugal. A felicidade não vem de bens materiais, mas sim de experiências, relações e do que a vida tem de bom e para isso é preciso gastar dinheiro.